Na manhã desta quarta-feira (23), a Escola Municipal Rocha Pombo, localizada no Bairro Amazônia, na Zona Norte, recebeu a doação de 600 livros infanto-juvenis pela Associação Cavaleiros da Cultura, projeto idealizado por Carlos Oscar Niemeyer, neto do arquiteto Oscar Niemeyer. A entrega foi realizada com festa dos alunos, que apresentaram diversos trabalhos e atividades culturais com enfoque literário feitos durante o ano letivo.
A Associação Cavaleiros da Cultura distribui livros a instituições de ensino de todo o Brasil desde sua fundação, em 2008. De acordo com seu idealizador, em 11 anos, mais de 1 milhão de exemplares já foram doados para escolas de diversos estados. Costumeiramente, como ocorrido na escola da região Norte de Juiz de Fora, a doação chega para dar continuidade ao trabalho pedagógico do colégio presenteado.
“A gente vê isso como a culminância de um trabalho que realizamos durante todo o ano. A gente sempre busca o incentivo à leitura junto aos nossos alunos. São práticas nas quais a gente acredita”, explicou a vice-diretora da escola, Sheyla Morais. O projeto chegou até o Rocha Pombo através de uma professora que conhecia o trabalho dos Cavaleiros, proporcionando a parceria. “Temos várias práticas culturais na nossa escola, porque entendemos que assim nós educamos também. Não é só sentado na carteira e recebendo o conteúdo, entendemos que essas práticas fazem os alunos avançarem até mais”, complementou Sheyla.
A Associação
A Associação Cavaleiros da Cultura foi criada por Carlos Oscar Niemeyer, neto do arquiteto Oscar Niemeyer. O projeto começou na “Cavalgada do Centenário de Oscar Niemeyer”, que partiu de Goianá (MG) homenageando o projetista e distribuiu 17 mil livros em 25 bibliotecas e escolas públicas de cidades do interior de Minas Gerais e de São Paulo. Atualmente, a associação tem uma casa de leitura em Rio Novo (MG) e faz a Festa Literária de Minas Gerais (Fliminas).
As ações em instituições de ensino ocorrem após avaliação de logística pela associação. “As visitas às escolas são a nossa base, onde a gente realmente precisa interferir. Quanto mais a gente puder incentivar a leitura, mais haverá perspectiva de um futuro melhor”, acredita Carlos Niemeyer.