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Mulher é detida pela PM por ofensa homofóbica durante confraternização

lgbt depositphotos
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Uma mulher, de 37 anos, foi detida pelo crime de injúria em decorrência de ofensa homofóbica, na noite de segunda-feira (22), no Bairro Alto Grajaú, Zona Sudeste de Juiz de Fora. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, as primeiras informações davam conta de uma briga generalizada. Chegando ao local, quatro homens, com idades entre 23 e 34 anos, contaram que estavam em uma confraternização na casa da mãe de um deles, quando a moradora da residência ao lado começou a gritar frases como “Gay tem que morrer, eu detesto gay, essa raça tem que arder no fogo do inferno”.

Ainda conforme os relatos teriam ocorrido até ameaças de morte, “de que ela iria destruir a família e matar um por um”. Quando os policiais questionaram a suspeita, ela teria dito que os envolvidos a afrontam e que ela não aceita a opção sexual das partes. Diante da situação, ela recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de injúria em decorrência de ofensa homofóbica e foi conduzida ao plantão da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

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De acordo com a assessoria da Polícia Civil, inicialmente “a autoridade policial instaurou o procedimento investigatório cabível e optou de forma fundamentada, naquele momento, pela não autuação da suspeita”. Dessa forma, a mulher foi liberada, e o caso encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. Segundo a assessoria, a delegada responsável, Danielle Alves Ribeiro, informou que já instaurou inquérito e irá relatá-lo, encaminhando o procedimento à Justiça com indiciamento da suspeita pelo artigo 140 da Lei 2848/40 (injúria). A pena, conforme o terceiro parágrafo, varia de um a três anos de reclusão, além de multa.

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