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Acadêmicos oferecem atendimento médico gratuito por telemedicina

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O projeto social da Policlínica On-line, que começou a funcionar em Juiz de Fora, tem o objetivo de atender a população vulnerável da cidade de forma gratuita. As empresas juniores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (Suprema) se uniram para oferecer consultas on-line, que serão realizadas por acadêmicos voluntários, coordenados por médicos.

Acadêmica de medicina, Carolina Sabino Vidigal (Foto: Acervo Pessoal)

Além de consultar, eles irão poder emitir eletronicamente receitas, atestados e pedidos de exame. Todos os procedimentos seguem à risca as orientações impostas pelo Conselho Federal de Medicina para a adoção da telemedicina. No site, o paciente poderá se inscrever na plataforma e garantir o tratamento sem sair de casa.

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A ação se iniciou em junho, na cidade da Vitória da Conquista (BA), através de médicos e acadêmicos da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Durante a pandemia, muitos pacientes ficaram impossibilitados de se deslocarem, por precaução ao coronavírus, evitando lugares de alto risco. Seguindo a proposta da UFBA, os juiz-foranos já contam com cerca de 45 voluntários e orientadores.

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De acordo com o acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora, Bruno Gonçalves, a aceitação dos médicos está sendo positiva. “A telemedicina é, relativamente, nova para nós (acadêmicos) e para os profissionais formados. Transformar tudo que a gente aprendeu na faculdade e trazer para o meio digital se torna um desafio, porque requer uma série de restrições e gerir tudo isso é novidade. O projeto social ser através da telemedicina, não foi uma escolha nossa e sim uma imposição do momento atual”, diz

Entre as especialidades oferecidas pela plataforma, estão psiquiatria, ortopedia, cardiologia, clínica geral, endocrinologia, ginecologia e obstetrícia, cirurgia torácica e pediatria. Após o paciente fazer o cadastro no site, as informações são registradas no sistema, e os acadêmicos responsáveis pela parte processual do projeto entram em contato com o paciente para agendar a consulta. O paciente será atendido por um interno, que fará o processo de triagem através da coleta de dados e confecção da anamnese.

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A intenção do projeto é atender 20% da população, equivalente a dez mil pessoas assistidas, após seis meses de atendimento. Até agora, há grande procura pelas consultas psiquiátricas. “O momento está refletindo na demanda por psiquiatria; esse público carrega um peso social e falta estrutura em vários aspectos, o que influencia o lado emocional. Esse atendimento está sendo muito procurado, a telemedicina veio para ficar e está sendo bem aceita entre os pacientes”, diz o acadêmico.

Os médicos que quiserem participar do projeto, podem entrar em contato pelo e-mail (policlinicaonlinejf@gmail.com) ou através do WhatsApp (32) 98703-6593. Além da plataforma, o paciente pode buscar mais informações pelo Instagram @policlinicaonline. “Nós fomos felizes na iniciativa e funcionou devido à união de várias pessoas, que estão por trás disso tudo. Foi difícil desenvolver o projeto no início, mas quando você junta gestão e vontade de fazer acontecer, a ação dá certo”, finaliza Bruno.

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