Protetor dos soldados, escoteiros e todas as ordens militares, São Jorge, foi celebrado nesta segunda-feira (23). Durante toda a manhã, centenas de fiéis devotos do “grande mártir”, acompanharam as celebrações, na Igreja Melquita, no Bairro Santa Helena, em homenagem ao santo que é símbolo da força e da coragem para vencer os dragões, que representam as dificuldades e adversidades contrárias à fé, à vida e à justiça.
A primeira missa foi celebrada às 7h. Às 10h, o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, lembrou o mártir em uma celebração lotada de fiéis. A missa de meio-dia não foi realizada pois, segundo informou a assessoria da Arquidiocese de Juiz de Fora, o celebrante teria sentido-se mal. Apesar disso, houve oração do terço e momentos de reflexão com o monsenhor João Carlos.
A programação da tarde seguiu normalmente com a celebração da missa das 15h e a última, marcada para às 19h. Após as cerimônias eucarísticas, os fiéis puderam aproveitar as comidas típicas das barraquinhas como doces, cachorro-quente, churrasco, além da venda de imagens do mártir e outros produtos religiosos.
Conta a história que São Jorge pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos, mas ele não queria estar a serviço de um império opressor. Renunciou a esta função por amor e pela verdade e, depois disso, foi perseguido, preso e ameaçado. Jorge foi martirizado em 23 de abril do ano 303.