Atualizada 12h13 de 24/03
O aluno do Colégio Militar atropelado, ontem de manhã, na Avenida JK, em frente à passarela de entrada da escola, na altura do Bairro Nova Era, na Zona Norte, segue internado na UTI pediátrica do Hospital Monte Sinai em estado grave. Ele sofreu traumatismo craniano e uma fratura exposta no cotovelo. O estudante de 11 anos foi atingido por um veículo Kia Sportage, com placas de Juiz de Fora, que seguia no sentido Centro, por volta das 7h. O veículo era conduzido por uma mulher, de 37 anos.
O menino foi socorrido por uma viatura de suporte avançado e conduzido para o Monte Sinai, onde segundo a assessoria de comunicação do hospital, passou por cirurgia. Uma viatura do Exército também teria ajudado nos primeiros-socorros, uma vez que o garoto é filho de um sargento da corporação. Com o atropelamento, o trânsito funcionou em meia pista e foi controlado por militares. A motorista foi liberada após o registro da ocorrência.
Militar também atropelado
Minutos após ser acionada para o acidente próximo ao Colégio Militar, a PM registrou um segundo atropelamento na região, também na Avenida JK, próximo ao cruzamento com a Avenida Doutor Simeão de Faria, na altura da entrada do Bairro Santa Cruz. Informações iniciais dão conta de que a vítima seria um policial militar, de 46 anos. Ele teria sofrido escoriações pelo corpo, sendo conduzido para a UPA Norte.
Histórico
Historicamente, a Avenida JK é uma das que mais registram acidentes em Juiz de Fora, conforme a Tribuna já mostrou em algumas ocasiões. Embora seja equipada com radares e semáforos, os abusos dos motoristas na área são constantes. A Settra informou que faz, constantemente, a revisão de toda a sinalização vertical e horizontal na via para garantir a segurança. Além disso, investe em campanhas de educação no trânsito, tanto para pedestres como para motoristas. Na avenida há três conjuntos de radares e, atualmente, a secretaria estuda a viabilidade de implantar mais equipamentos eletrônicos de controle de velocidade.