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Protesto pede contratação de professores

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Pais, familiares e professores da rede municipal de ensino realizaram nesta quarta (23) um protesto para exigir da Secretaria de Educação (SE) a contratação de bidocentes para atuar nas escolas municipais de Juiz de Fora. Desde o início do ano letivo, mais de cem crianças deficientes estão impossibilitadas de frequentar as aulas por conta da falta destes profissionais, responsáveis pela educação social e inclusiva. A expectativa é que uma reunião seja realizada nos próximos dias para tentar solucionar o problema.

Antes do protesto, iniciado às 9h, pais de alunos que iriam participar do ato foram convocados para uma reunião na Escola Municipal Santa Catarina Labouré, no Bairro São Mateus, com a secretária de Educação, Denise Franco. De acordo com a assessoria da pasta, o encontro “não teve a finalidade de tratar da contratação de bidocentes” e “destinou-se a assuntos relacionados ao atendimento à educação infantil na escola”.

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Após a manifestação, o grupo seguiu para a Prefeitura, onde tentou conversar com o prefeito Bruno Siqueira. A assessoria do Executivo teria informado que agendaria um encontro nos próximos dias. Também foram solicitadas reuniões com representantes da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH) e da SE. “Pretendemos conversar sobre a contratação de bidocentes e, também, de professores no ensino regular. Além disso, queremos saber como será a introdução e a socialização das crianças com deficiência, e a questão das faltas que estes alunos estão levando sendo que, na realidade, eles estão impossibilitados de frequentar a escola”, explicou a presidente do Grupo de Apoio a Pais e Profissionais de Pessoas com Autismo de Juiz de Fora e Região (Gappa), Ariene Menezes.

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Em nota enviada à Tribuna, a SE confirmou que na próxima semana irá divulgar a data da reunião com representantes do grupo. O texto diz, ainda, que a pasta “está ciente da situação, e os encaminhamentos necessários já foram realizados junto a SARH. A SE ressalta que esta demanda é nova, criada pelos alunos admitidos na rede municipal este ano, sendo que é preciso garantir o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, onde as contratações precisam estar cobertas orçamentária e financeiramente para que os contratados não fiquem sem receber os seus salários.”

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