A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informou, a pedido da Tribuna, que os agentes de endemia, profissionais responsáveis por fazer prevenção e controle de doenças infecciosas, realizam o trabalho de visita e inspeção de forma constante e cotidiana nos bairros e residências da cidade, não prescindindo de período ou divulgação específica.
“As visitas dos agentes são parte de suas atividades (de trabalho). Elas acontecem por toda a cidade, diariamente. Campanhas são avisadas quando se tem, por exemplo, um mutirão, como aqueles realizados em parceria com o Demlurb”, informou a pasta em nota encaminhada à reportagem.
Esta semana, uma leitora, que preferiu não ter seu nome divulgado, entrou em contato com o jornal questionando se as visitas também ocorreriam em apartamentos. Moradora da Rua Judith de Paula, no Bairro Aeroporto, ela relatou que recebeu agentes esta semana, mas ficou na dúvida se a visita seria oficial. Sobre a questão, a pasta municipal afirmou que, de fato, a visita foi oficial, e que os agentes estavam devidamente uniformizados. Além disso, foi esclarecido que as visitas ocorrem em todo tipo de residência, incluindo prédios e casas.
Nos casos em que os moradores se sentirem inseguros ou desconfiados quanto à confiabilidade e identidade dos agentes, a Secretaria de Saúde orienta observar se os profissionais estão uniformizados e com identificação do município. Qualquer dúvida quanto a essas atividades, o número do WhatsAapp (32) 98432-4608 pode ser acionado por qualquer cidadão. “Ainda, é muito importante que as pessoas deixem os agentes entrarem nas residências. Só assim conseguiremos controlar os focos e as possíveis doenças, senão senão o trabalho de combate fica comprometido”, reforçou a pasta no texto.
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JF tem risco médio para infestação de focos de Aedes Aegypti
Em outubro, a PJF realizou o quarto levantamento para Índice Rápido do Aedes Aegypti (LirAa). Os resultados apontaram que o município registrou índice de infestação de 3,2. Este número é classificado como de “médio risco” pelo Ministério da Saúde para a infestação de focos de Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue e outras doenças.
A maioria dos focos ainda se encontra dentro das residências e são encontrados em banheiros/vasos sanitários em desuso, pneus, lixos, ralos, vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis, entendidas como depósito de móveis. Em segundo lugar, locais de obras, calhas e estruturas abandonadas são os que mais acumulam focos e geram risco de Dengue.
O auxílio da população também pode mobilizar, por meio de denúncias, a ação contra focos da doença. Elas podem ser feitas através do WhatsApp, pelo número (32) 98432-4608, por ligação telefônica, através do 3690-3070, ou pelo e-mail dengue@pjf.mg.gov.br.
*Bruna Furtado, estagiária sob a supervisão da editora Carolina Leonel.