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Mais de mil pessoas opinam em consulta pública sobre Morro do Cristo

entrevista secretaria transamerica
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A secretária de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas, Aline Junqueira, falou, em entrevista à Rádio Transamérica, sobre os objetivos da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em relação ao Morro do Cristo. Uma consulta pública foi encerrada na última segunda-feira (20), em que mais de mil pessoas responderam questionários de forma on-line e no próprio local, sobre como utilizam e como gostariam que fosse utilizado o ponto turístico.

Além da consulta, uma equipe de cinco biólogos também trabalha em um levantamento de campo, para identificar e catalogar as principais espécies da fauna e da flora do local. As ações vão gerar um plano de manejo, cujo objetivo é indicar como seguir utilizando o monumento natural tombado, também preservando a natureza. A empresa responsável tem sete meses para entregar os resultados. Já as respostas da população ainda estão sendo compiladas, mas podem ser divulgada antes disso, de acordo com Aline Junqueira, já que o plano técnico prevê ações de curto, médio e longo prazos.

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A secretária explicou que o levantamento vai ampliar o uso e determinar áreas por onde se pode passar no local, identificar quais práticas já acontecem lá e de que modo podem ser melhoradas, como o rapel e a escalada, que precisam de medidas de segurança, como sinalização. “Com um lugar daquele, claro que as pessoas gostariam de um restaurante para passar a tarde. A gente tem um prédio que é tombado, que poderia ser um espaço multiuso. É por isso que a gente tem esse levantamento, para ver o que é possível conciliar.”

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Segundo Aline, o Morro do Cristo é o ponto turístico mais visitado e mais citado em Juiz de Fora e precisa ser tão utilizado quanto outros espaços, como o Parque da Lajinha e o Parque Municipal.

Questionada sobre a segurança do local, respondeu que sabe “que tem algumas pessoas em situação de rua, que às vezes ficam ali na proximidade, principalmente no final da (Rua) Constantino Paleta. Mas, de modo geral, não tem relato ou ocorrência registrada”, pelo menos desde quando assumiu a secretaria, no início de 2021. Ainda nesse aspecto, a secretária afirmou que a dificuldade de se realizar melhorias no caminho que leva ao topo é devido ao tombamento como patrimônio também da parte cultural, “então as intervenções precisam ser sempre planejadas e respeitando as normas de preservação”. Aline ressaltou, no entanto, que a troca da iluminação por LED e alguns reparos na estrada já foram feitos.

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