Uma mãe, de 30 anos, denunciou à Polícia Militar (PM) um suposto caso de constrangimento envolvendo seu filho, 7. O caso teria ocorrido na Escola Municipal Tancredo Neves, no Bairro São Pedro, Cidade Alta, na última quarta-feira (20). De acordo com o relato dela, a criança, que é diagnosticada com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), teria sido colocada para fora da sala de aula pela supervisora da instituição. Segundo o relato da mãe, a mulher teria deixado seu filho sentado em um banco próximo à secretaria da escola, por aproximadamente uma hora e meia.
Ainda conforme o registro policial, a criança teria contado à mãe que a supervisora teria alegado que a criança ficaria fora da sala de aula para não assustar a professora nova, devido ao seu comportamento. O relato ainda menciona que durante o tempo em que ficou de castigo, a criança teria chorado, e a supervisora teria apontado o dedo para o aluno, afirmando, por diversas vezes, que ele era mimado. Segundo a mãe do menino, no dia anterior ao ocorrido com seu filho, outra criança também foi deixada de fora da sala de aula pelo mesmo motivo.
Em razão do que aconteceu, a mulher esteve na escola, mas não foi recebida pela direção da instituição. Contudo, foi orientada a registrar o boletim de ocorrência e procurar a Secretaria de Educação e a Vara da Infância e Juventude para adoção das medidas cabíveis.
A Secretaria de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informou à Tribuna que recebeu as informações sobre o caso, nesta quinta-feira (22), e afirmou que não foi apresentado pela família à escola nenhum laudo médico que comprovasse a necessidade de algum atendimento especializado para o aluno. Além disso, segundo a PJF, a direção da escola tentou marcar uma reunião com os familiares, que não compareceram. A Secretaria de Educação ainda disse que agendou uma reunião com os familiares e que a Supervisão de Mediação e Acompanhamento ao Educando (SMAE) acompanhará o caso.