As professoras Fernanda Thomaz e Giovana Castro e representantes dos Coletivos Descolônia, Práxis Negra e Negro Resistência Viva abriram a primeira Calourada Preta Unificada da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Os convidados abordaram o racismo institucional e mostraram como essa violência é vivida e expressada dentro da universidade, passando pela dificuldade de acesso simbólica e geográfica e por situações como falta de representatividade e dificuldade na denúncia das opressões. Os participantes relataram suas vivências e elencaram seus efeitos, como adoecimento físico e psicológico, que levam, muitas vezes, à evasão.
“Já passamos há muito tempo da fase do diálogo! Precisamos urgente garantir políticas que favoreçam a nossa presença e a nossa permanência dentro das instituições. O que precisa ser feito já está indicado, já foi mapeado”, frisou a professora Giovana Castro. A Calourada Preta Unificada continua com atividades até sexta-feira (24). A programação completa e as inscrições online podem ser feita pelas páginas da iniciativa nas redes sociais.