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Mortes violentas em JF chegam a 90 somente este ano

polícia
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Noventa pessoas já perderam a vida neste ano em Juiz de Fora em decorrência de ações criminosas. Apesar de a média continuar alarmante, com uma morte violenta a cada dois ou três dias, o número é menor do que o contabilizado até o mesmo período de 2016, quando mais de cem óbitos já haviam sido registrados, segundo levantamento da Tribuna. A estatística leva em conta as vítimas de homicídio que também faleceram posteriormente em hospitais, além dos casos de latrocínio (roubo seguido de morte) e de feminicídio, que considera crime hediondo o assassinato de mulheres no contexto da violência doméstica, assim como quando há menosprezo ou discriminação à sua condição.

A 90ª vítima de 2017 foi um homem de 27 anos executado a tiros no fim da noite do último domingo (20) no condomínio Belo Vale, no Bairro São Geraldo, na Zona Sul. De acordo com informações da Polícia Militar, Maxwell Evangelista da Conceição estava na companhia de outras pessoas em uma área próxima aos apartamentos, quando moradores ouviram barulho semelhante a disparos. Um dos residentes no local foi verificar e encontrou a vítima caída em uma rampa, possivelmente já sem vida, próximo ao ponto onde estavam reunidos. Maxwell sofreu duas perfurações à bala, sendo uma na cabeça e outra no lado direito do tórax. O Samu confirmou o óbito. A perícia da Polícia Civil realizou os levantamentos no local. O corpo foi encaminhado para necropsia no IML.

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Um jovem de 22 anos que teria ligação com o tráfico de drogas foi apontado como suspeito do homicídio. Ele também seria morador da Zona Sul, mas não foi localizado em rastreamento. A PM ainda recebeu informação de que o suposto atirador estava momentos antes do crime no mesmo local e saiu na companhia de dois comparsas em um veículo Peugeot.

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Devido a denúncias sobre a presença de armas e drogas escondidas na casa da vítima, a PM fez buscas no apartamento onde Maxwell morava, no mesmo condomínio. No imóvel foram apreendidos uma garrucha calibre ponto 44, duas munições deflagradas calibre 32, 59 buchas de maconha, 25 papelotes de cocaína, uma pedra de crack e uma balança de precisão. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios.

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