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Jovem é condenado a 14 anos por assassinar morador do Filgueiras

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Um jovem de 21 anos foi condenado a 14 anos de prisão pelo homicídio de Gláucio Aparecido Gomes, 20, morador do Filgueiras, Zona Nordeste de Juiz de Fora. Ele foi morto com nove tiros no pescoço e no rosto no dia 1º de abril de 2018 durante uma festa em Chácara, município vizinho ao bairro da vítima. O julgamento aconteceu na quinta-feira (21) no Tribunal do Júri e foi presidido pelo juiz Paulo Tristão. Gilmarque Garcia de Oliveira Júnior permanece preso no Ceresp desde a data do assassinato e teve negado o direito de recorrer em liberdade.

Na denúncia, o Ministério Público alegou que o acusado “agiu por motivo torpe, em decorrência da rivalidade existente entre moradores de Chácara e do Bairro Filgueiras, e dificultou a defesa da vítima ao surpreendê-la com os disparos”. Tristão acrescentou que os tiros continuaram sendo efetuados contra Gláucio mesmo depois de ele já estar caído, “em local onde ocorria uma festa, na presença de muitas pessoas, causando grande indignação e sentimento de insegurança, não apenas aos presentes no momento dos fatos, mas principalmente na pequena e pacata cidade de Chácara”.

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Na sentença, o juiz destacou que Gilmarque tem conduta social “desabonadora”, sendo temido no Filgueiras por ser violento e também por ser suspeito de envolvimento em outros assassinatos. “Testemunhas ouvidas neste plenário pediram para depor na ausência do réu, por temê-lo”, destacou o magistrado.

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Adolescente baleada sofreu perfurações no estômago e no fígado

Em outro julgamento ocorrido nesta semana no Tribunal do Júri, Eduardo Olímpio de Oliveira Neto, 34, recebeu pena de 13 anos e quatro meses de reclusão por tentar matar a amante, de 17 anos na época. A tentativa de assassinato aconteceu no dia 27 de outubro de 2013 no Bairro São Sebastião, Zona Leste, e teria sido praticada em concurso com um indivíduo não identificado. A sessão, também presidida pelo juiz Paulo Tristão, ocorreu na última segunda-feira (18). A decisão cabe recurso, mas o homem vai permanecer preso no Ceresp, onde está desde o último dia 15. Ele havia sido capturado por meio de mandado de prisão preventiva em outro processo que tramita na 1ª Vara Criminal.

Conforme denúncia do Ministério Público, “a esposa do acusado descobriu seu relacionamento amoroso com a vítima, discutiu e a agrediu fisicamente”. Eduardo então passou a procurar a amante até encontrá-la no dia dos fatos. O comparsa iniciou a agressão, enquanto o réu efetuou dois disparos para o alto e um terceiro na direção dela. A vítima ainda correu para tentar escapar da ação violenta, mas foi alvejada nas costas. Quando a adolescente caiu no chão, a dupla ainda se aproximou e começou a chutá-la, até a intervenção de pessoas que a socorreram.

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Ainda de acordo com o MP, “o réu agiu por motivo torpe, como vingança pelo fato dela ter se desentendido com sua esposa, e dificultou sua defesa ao surpreendê-la com os disparos e agressões”. A jovem sofreu perfurações no estômago e no fígado.

Para o juiz, a conduta do réu foi reprovável, “pois agiu em concurso com um indivíduo não identificado, que também agrediu a vítima, em plena via pública, e atirou quando a mesma corria para se proteger, atingindo-a nas costas”. Além disso, as consequências foram graves, “já que as lesões resultaram em perigo de vida, incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias e deformidade permanente (não especificada)”.

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