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Crianças fazem passeata de conscientização sobre a dengue

Foto: Olavo Prazeres
Foto: Olavo Prazeres
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Aproximadamente cem crianças da Escola Estadual Teodoro Coelho e da Associação Assistencial Criança Feliz saíram em passeata contra o mosquito transmissor da dengue, zica, chikungunya e febre amarela. A caminhada de conscientização foi realizada na tarde desta quarta-feira (22) no Bairro Jóquei Clube I, na Zona Norte de Juiz de Fora
Os alunos, com idades entre 2 e 11 anos, saíram da Unidade de Atenção Primária a Saúde (Uaps) do bairro e seguiram pelas ruas Antônio Armando Pereira, Major José Teixeira, Dona Ambrozina Nunes Lima e Vidal Barbosa Lage, retornando à Uaps.

A supervisora pedagógica da Escola Estadual Teodoro Coelho, Fabíola Pretti, ressaltou que apesar de o local não estar entre os bairros com maior incidência da doença, é essencial o trabalho de conscientização que já ocorre dentro da sala de aula. “Nós acreditamos que as crianças conseguem, de maneira muito especial, levar para as famílias e para toda a comunidade o que o mosquito representa e, por isso, é importante a atuação delas no combate às doenças transmitidas por ele.”

Para Marly Oliveira Dias, supervisora e enfermeira da Uaps, as crianças devem ser ensinadas a eliminar os criadouros do mosquito e, dessa forma, auxiliar na erradicação de doenças provocadas por ele. “Nosso intuito é chamar atenção da comunidade”, diz.

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Com faixas e gritos de “Fora dengue”, a estudante Yasmim Garcia,11, sabe dos perigos do mosquito transmissor. “A dengue mata e é nossa responsabilidade evitar esses casos. Aprendemos na sala de aula que água não pode ficar parada para o mosquito não procriar.” Já a aluna Laura da Silva, 9, acredita que todos devem se envolver na guerra contra o Aedes Aegypit. “Se todo mundo aprender a cuidar da sua casa, ninguém fica doente.”

O evento contou com apoio da Associação de Moradores do Jóquei Clube I e da equipe de educação em saúde da Subsecretaria de Vigilância, que realizou a distribuição de panfletos educativos durante o trajeto.

 

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Liraa

O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) de 2017 apontou o índice de 3,4%, o que, segundo o Ministério da Saúde, configura situação de alerta. O número é superior ao registrado no último levantamento, de 1,6%, divulgado em novembro de 2016, período que ainda não era marcado por chuvas. O estudo apontou os bairros Milho Branco, Santa Cruz, Jóquei Clube II e São João, na Zona Norte; Vila Ozanan e Granjas Bethel/Santa Clara, na Zona Sudeste; São Mateus, na Zona Sul; e Nossa Senhora das Graças, na Zona Nordeste, como locais que apresentaram maior incidência de focos do mosquito.

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