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Com frequências liberadas desde o início do mês, JF segue sem previsão concreta para receber 5G

5G JUIZ DE FORA BY GABRIEL MAGACHO 5
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Os juiz-foranos que desejam contar com as diversas vantagens das redes 5G em seus celulares ainda continuam sem uma previsão concreta para que o serviço seja disponibilizado na cidade. Mesmo diante da liberação das frequências que serão utilizadas pela nova modalidade de conexão no primeiro dia de 2023, conforme cronograma definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o prazo final para a implementação da quinta geração de tecnologia para redes móveis para as cidades com mais de 500 mil habitantes, como no caso de Juiz de Fora, ainda é longo, com as operadoras podendo inaugurar os novos serviços até junho de 2025.

Grande parte da demora na adoção da nova rede pode ser justificada justamente pelo seu diferencial. Por trabalhar com ondas de frequência mais altas do que as redes móveis anteriores (como o 4G e o 3G), o 5G permite que mais celulares tenham acesso à internet de maneira mais rápida. Entretanto, para que a conexão dos dispositivos móveis possa acontecer com estabilidade, é necessária a adoção de, aproximadamente, 5 a 10 vezes mais antenas de transmissão do que as já existentes atualmente, além da mudança em seu modelo. Diante do desafio logístico e da necessidade da modificação de legislação municipal ultrapassada no quesito antenas de telefonia celular, a Câmara Municipal vem discutindo alternativas para facilitar o processo de adoção da nova modalidade de rede no município.

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Em setembro do ano passado, o vereador Marlon Siqueira (PP) submeteu um projeto de lei que define procedimentos e estabelece regras para disciplinar a instalação das novas antenas necessárias para a chegada do 5G a Juiz de Fora. O texto, com caráter técnico, trata sobre a implantação dos novos equipamentos na cidade e está em tramitação na Casa legislativa desde então.

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Em entrevista à Tribuna, Marlon afirmou que os vereadores desejam que Juiz de Fora seja pioneira na adoção da tecnologia 5G dentre as cidades de mesmo porte. “Essa é uma tecnologia que traz vantagens para a inovação e a economia da cidade. Desta forma, no projeto de lei, nós queremos flexibilizar as regras para instalação das antenas desse tipo de sinal, que já são bem menores e com menos impacto, podendo ser instaladas em postes e bancas de jornal, por exemplo”.

Ampliação e mudança nas antenas de transmissão são desafio para implementação da tecnologia na cidade (Foto: Gabriel Magacho)

Apenas uma operadora tem cronograma para JF

A Tribuna questionou as três maiores operadoras de telefonia celular atuantes no país sobre a previsão de liberação do sinal em Juiz de Fora. Entretanto, somente a TIM apresentou uma projeção concreta para a inauguração dos novos serviços na cidade. Em nota, a empresa disse que as novas ativações do 5G na cidade estão previstas até o segundo trimestre deste ano. Já a Claro informou que, tão logo a operadora tenha novidades sobre a adoção das redes no municípío, a comunidade e a imprensa local serão informadas. Por fim, a Vivo afirmou que “já deu entrada no fluxo de licenciamento dos sites que irão operar nesta frequência para cidade de Juiz de Fora e segue o cronograma da Anatel”.

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Zonas de sombra persistem

Procurada, a PJF reafirmou o interesse de encurtar os prazos relacionados a implantação da tecnologia do 5G no município, assim como aposta na parceria realizada com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial para alcançar o objetivo no menor prazo possível.

“Estamos preparando um ambiente regulatório satisfatório e seguro para iniciarem o 5G, mas contamos que as empresas atuem e que outros problemas nesse serviço sejam melhorados. Temos que efetivar as antenas na Zona Rural já previstas pelo programa Alô Minas em nossos distritos. Outro problema está na relação consumidor-operadora. O setor é recordista em reclamações no Procon e no Sedecon. Precisamos que os direitos do consumidor sejam respeitados”, afirmou Marlon.

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Outros entraves enfrentados em Juiz de Fora são a qualidade e a disponibilidade de sinal das redes de telefonia já existentes. Durante o ano de 2022, a Tribuna mostrou que diversas localidades ainda possuem áreas de sombra, causando transtornos aos usúários.

 

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