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HU promove ações de esclarecimento sobre a hanseníase

janeiro roxo capa
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O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai realizar duas ações durante o Janeiro Roxo, que promove a conscientização e combate mundial à hanseníase. A primeira ação ocorre na próxima quarta-feira (24), das 8h às 9h30, na recepção dos ambulatórios (1° e 2° andar) da unidade Dom Bosco, polo de referência no tratamento da doença.

Na mesma data, outra equipe interprofissional do ambulatório de hanseníase do HU estará, das 9h às 12h, na entrada do corredor do Posto de Atendimento Médico (PAM) Marechal, no Centro da cidade. Serão destacados cerca de dez profissionais, entre residentes e alunos, para participarem da iniciativa. O objetivo das ações é conscientizar a população local sobre os cuidados que se deve ter com a doença, causada pelo Mycobacterium leprae e manifestada por diferentes tipos de lesões na pele e nervos.

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Apesar de a doença estar erradicada em alguns estados, o Brasil é o segundo país em incidência da doença no mundo, atrás apenas da Índia. Conforme a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a doença.

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O que é hanseníase e como tratá-la

Hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele também pode ter alteração da sensibilidade, e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída a) calor, frio, dor e toque. É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés e mãos), e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. O paciente pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular.

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A hanseníase tem cura. Quanto mais cedo o tratamento, menores são as agressões aos nervos, e é possível evitar complicações. O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença a familiares, amigos, colegas de trabalho ou escola. Após o diagnóstico, é preciso fazer uma avaliação das pessoas que vivem em contato, entre 5 e 10 anos, com o infectado, o que é chamado de vigilância de contato.

O tratamento é realizado com Poliquimioterápico (PQT), com medicação via oral. O medicamento é distribuído gratuitamente para pessoas com diagnóstico confirmado em todo o território nacional. A duração do tratamento varia de seis a nove meses para casos menos graves (paucibacilar), e os mais graves (multibacilar) podem variar entre um ano a um ano e meio.

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