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Homem é condenado a 9 anos por morte de taxista

Sentença foi lida pelo presidente do Tribunal do Júri, juiz Paulo Tristão Machado (Foto: Leonardo Costa/22-01-16)
Sentença foi lida pelo presidente do Tribunal do Júri, juiz Paulo Tristão Machado (Foto: Leonardo Costa/22-01-16)
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Lucas Martins da Rocha foi condenado nesta sexta-feira (22) a nove anos e nove meses de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado. Ele é um dos envolvidos na morte do taxista Marcelo Luna de Oliveira, assassinado com um tiro na nuca no dia 4 de novembro de 2013. Na mesma sentença, Lucas foi absolvido do crime de corrupção de menor. Já o outro réu, que também foi julgado em mesma sessão, foi absolvido pelos crimes de homicídio e corrupção de menor. O júri, que havia começado no final da manhã, terminou por volta das 18h no Fórum Benjamin Colucci. Ambos estavam presos no Ceresp. O caso causou grande comoção na época, havendo manifestações de taxistas, pedindo mais segurança e justiça.

Conforme a sentença, proferida pelo presidente do Tribunal do Júri, juiz Paulo Tristão Machado, Lucas teve sua pena reduzida por ser menor de 21 anos na época do crime. “Os jurados entenderam que ele não foi o executor dos tiros, e por isso também houve redução da pena.” Os disparos teriam sido realizados por um adolescente que confessou o crime e que, na época, tinha 16 anos. Dias depois do ocorrido, ele foi apreendido pela Polícia Civil, e o caso foi encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude.
Segundo o juiz, a acusação era de que Marcelo possuía dívida de drogas com o adolescente, que fornecia o material para ele com frequência. O homem que foi absolvido era o suposto fornecedor de entorpecentes do adolescente, que teria o ameaçado de morte caso o taxista não pagasse a dívida. Temendo retaliação, o adolescente solicitou uma corrida com Marcelo, juntamente com Lucas Martins, que foi condenado nesta sexta. Na Rua Margarida Soares Dias, no Bairro Santa Rita, o adolescente disparou contra Marcelo, que morreu na hora. “Os jurados entenderam que não houve provas do envolvimento do crime com o suposto fornecedor e o absolveram”, completou o magistrado.

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Comoção

Um dia após o assassinato de Marcelo, taxistas da cidade realizaram um protesto pela Avenida Rio Branco. No caminho, eles buzinaram para chamar atenção da população e, com fitas pretas, cartazes e frases de protesto escritas nos vidros dos carros, cobraram mais segurança das autoridades. Durante a madrugada, logo após o homicídio, os auxiliares já haviam feito uma carreata e um buzinaço pelas ruas da cidade, terminando no Bom Pastor, em frente à casa do prefeito Bruno Siqueira (PMDB).

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