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Família busca por doações para reconstrução de casa

Muro de arrimo veio abaixo e atingiu a casa do motorista Jairo Nogueira (Foto:Fernando Priamo/22-01-16)
Muro de arrimo veio abaixo e atingiu a casa do motorista Jairo Nogueira (Foto:Fernando Priamo/22-01-16)
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Um estrondo interrompeu o sono do motorista Jairo Nogueira na madrugada da última quarta-feira. Ao abrir a porta, o pânico invadiu seus pensamentos ao ver três dos quatro cômodos da casa da cunhada soterrados por um muro de arrimo que veio abaixo. “Na hora, só pensei na minha sobrinha e no bebê dela. Eu achei que eles estivessem na casa. Estava chovendo. Eu desci correndo e subi por cima dos escombros procurando por eles, tentando ver se tinha alguém embaixo.” Felizmente, a alta da maternidade, que estava prevista para terça-feira, foi adiada, evitando que cunhada, sobrinha e recém-nascida estivessem na casa.

Um sobrinho de Jairo, Paulo Dionísio, 20 anos, que dormia sozinho na residência, ficou soterrado. O jovem conta que chegou a perder o ar, sendo salvo pelo irmão Giovane Dionísio, de 24 anos. “O Giovane estava dormindo na casa do avô. Ele acordou com o barulho, arrombou a porta do cômodo soterrado e foi removendo tijolo por tijolo, telhado por telhado, para conseguir tirar o Paulinho.” Abalado ainda pelo ocorrido, Paulinho, que nasceu de novo, não quis dar entrevista.

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A preocupação de Jairo agora é reconstruir a casa da cunhada, que fica na Rua Argemiro José Machado, no Bairro Jardim de Alá, na Zona Sul. A família desabrigada está temporariamente na casa do avô. “A gente vê as tragédias, tem pena, dói o coração, mas acha que não vai acontecer com a gente.”

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Ao voltar para casa, a sobrinha não encontrou mais o quarto que tinha preparado com todo o carinho para a chegada da filha. Mas encontrou muita solidariedade. Segundo Jairo, a família recebeu várias doações para o bebê, como roupinhas, carrinho, fraldas, berço e guarda-roupa. Agora, o motorista, que está desempregado, busca por doações de material de construção para tentar reconstruir o lar da família. “Precisamos é de cimento, tijolo, viga. Vamos levantar a cabeça e tentar reconstruir. Toda doação será bem vinda.”

Quem puder ajudar pode entrar em contato pelos telefones (32) 99167-4287 e (32) 98895-3718.

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