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Taxista tenta encontrar passageiro que pagou R$ 1.300 por corrida de R$ 13

Texto não foi aprovado na íntegra, e transferência de outorgas para terceiros sem nova licitação foi vetada

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Um passageiro não identificado pagou cem vezes mais por uma corrida de táxi, no começo da madrugada do último domingo (19), na Zona Sul de Juiz de Fora. Desde então, o taxista que efetuou a corrida busca contato com o homem para fazer a devolução do dinheiro, cujo valor foi pago a mais por conta de um erro ao usar a máquina de cartão.

Logo que percebeu o erro de digitação no pagamento a débito efetuado na máquina de cartão, o taxista Daniel Aparecido de Oliveira, 35 anos, retornou para tentar encontrar o homem no ponto de desembarque, na Avenida Rio Branco, altura do Bairro Alto dos Passos, mas não conseguiu localizá-lo. Para se resguardar e buscar um meio de devolver o dinheiro, o condutor seguiu até a sede da 32ª Companhia da Polícia Militar, no Bairro Santa Luzia, onde registrou um boletim de ocorrência.

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“Eu peguei o senhor na Rua São João (Centro) e o levei até um supermercado 24 horas”, contou Daniel em entrevista à Tribuna. O passageiro teria pedido para ele esperar que fizesse uma compra no estabelecimento e, depois de discordarem sobre o próximo destino, resolveram encerrar a corrida por ali. “Ele mesmo colocou a mão na máquina, e o valor de R$ 13 foi para R$ 1.300. Só percebi depois, e retornei ao local, mas ele não estava mais lá. Decidi fazer um boletim de ocorrência, até para me prevenir, para não poder falar que o extorqui, porque tem tanta injúria no nosso país. Também fiz o BO para tentar entregar o dinheiro a ele, mas até agora não entrou em contato comigo.”

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Rodando na praça há oito anos como motorista auxiliar, Daniel disse que esse foi o primeiro caso de pagamento equivocado. “Já esqueceram celular, bolsa e compras no carro, mas sempre consegui devolver.” Como ele não possui câmera no táxi e não sabe a identidade do passageiro, está com dificuldade para localizá-lo. “A melhor coisa que tem é a honestidade. Esse dinheiro não é meu, estou acostumado com o que é meu. Não consegui tomar providência para cancelar ou estornar o valor porque foi debitado, já caiu direto na conta”, justificou ele, que espera poder fazer a devolução.

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