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Inmet alerta para mais chuvas fortes em JF e região

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chuva fernanda sanglard
Vias voltaram a ficar alagadas após as fortes pancadas que caíram na tarde desta terça (Foto da leitora Fernanda Sanglard)
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Atualizada às 23h

Aviso meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), emitido no fim da tarde desta terça-feira (21), alerta para a possibilidade de considerável acumulado de chuvas para a Zona da Mata, Sul e Rio Doce de Minas Gerais até o fim da manhã desta quarta-feira (22). Na região, segundo o instituto, as precipitações podem atingir até 100 milímetros, índice que corresponde a quase metade das chuvas esperadas para todo o mês de novembro. Novas pancadas voltaram a atingir Juiz de Fora por volta das 17h30 e, em uma hora, somaram 24 milímetros.

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Após as fortes pancadas, o Corpo de Bombeiros atendeu pelo menos três chamados. No Bairro Progresso, a corporação atendeu uma ocorrência de um morador na Rua Carlos Rocha. Segundo os militares, apesar do deslizamento de terra, ocasionada pela queda do muro de contenção, não houve risco à residência e não teve nenhum ferido. Já na Avenida Bernardo Mascarenhas, no Bairro Fábrica, na Zona Norte, na altura do local conhecido como Curva da Miséria, várias árvores caíram e houve deslizamento de terra, o que deixou a pista parcialmente interditada. A Defesa Civil e a Settra estiveram no local para avaliar a situação e liberar a pista. A outra ocorrência atendida pelos bombeiros foi no km 795, da BR -040, onde uma árvore caiu sobre o telhado de um restaurante. Não houve feridos. Por volta das 22h, a Defesa Civil informou que atuou também em oito ocorrências desde o fim da tarde e que engenheiros da pasta ainda continuavam em atendimento.

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Assim como ontem, algumas vias da cidade voltaram a ficar pontualmente inundadas. A situação foi observada na Avenida Pedro Henrique Krambeck, na Cidade Alta, às margens do Córrego São Pedro, e também em ruas diversas de bairros da Zona Sul, como Ipiranga e Sagrado Coração de Jesus.

Zona de Convergência do Atlântico Sul

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A instabilidade é resultado da atuação do sistema meteorológico conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). É ele o responsável pela formação do fenômeno conhecido como “rio voador”, que nada mais é que um canal de umidade que liga a região da Amazônia ao Sudeste, passando pelo Centro do país. A ZCAS é comum nesta época, mas demorou a se manifestar em 2017, em razão dos bloqueios atmosféricos que afastaram as áreas de instabilidade até meados de novembro. Historicamente, o período chuvoso na cidade é observado já na segunda quinzena de setembro, fato que não aconteceu este ano.

A terça-feira (21) foi praticamente seca na cidade, com apenas 0,8 milímetro de chuva registrado até 17h. No entanto, após este horário, as chuvas, que ainda permaneciam, já somavam 24 milímetros até por volta das 18h30. Desta forma, novembro já é o mês mais chuvoso do ano desde janeiro, quando as precipitações somaram 185,4 milímetros. Por enquanto, a soma das chuvas nos últimos 21 dias é de 129 milímetros, o que corresponde a 67,5% do esperado para todo o período.

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