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Professores da UFJF aprovam indicativo de greve para abril

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Professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste) aprovaram indicativo de greve para a primeira quinzena de abril. A decisão aconteceu em assembleia da Associação dos Professores de Ensino Superior (Apes), na noite de quarta-feira (20), quando houve 61 votos favoráveis, cinco contra e duas abstenções.

A data de início do possível movimento grevista, entretanto, ainda vai ser definida nesta sexta-feira (22), durante o Encontro do Setor das Federais em Brasília, na sede do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. A agenda deverá levar em conta as deliberações de seções sindicais de todo o país. Pautas como a reestruturação da carreira e o reajuste salarial estariam sendo negociadas com o Governo federal desde 2023.

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“A partir do quadro geral, o setor deve aprovar encaminhamentos para a mobilização docente em caráter nacional e, provavelmente, indicar a realização de nova rodada nacional de assembleias”, explica a Apes. Procurada pela Tribuna, a UFJF preferiu não se manifestar sobre a aprovação do indicativo de greve.

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Professores da UFJF e do IF Sudeste aprovam indicativo de greve (Foto: Divulgação Apes)

Greve dos Técnicos Administrativos em Educação

Na última terça-feira (19), o Conselho Superior da UFJF divulgou uma moção em apoio à greve dos Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs). O movimento começou no dia 11 de março, envolvendo servidores dos dois campi da UFJF – em Juiz de Fora e em Governador Valadares – e dos campi do IF Sudeste de Juiz de Fora e de Santos Dumont. “O cumprimento da função social, acadêmico-científica, cultural e tecnológica da universidade pública brasileira encontra, no trabalho dos (as) servidores, uma dimensão fundante. Neste sentido, a valorização da carreira é imprescindível”, afirma a moção.

Na assembleia da Apes dessa quarta, a coordenadora do Sintufejuf, Maria Ângela Costa, falou sobre a greve dos TAEs e destacou que o movimento começou forte, com a adesão inicial de 50 universidades em todo o país.

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Prevenção e enfrentamento aos assédios e a outras violências

Na assembleia da Apes dessa quarta também foi discutida a minuta de resolução que dispõe sobre diretrizes e ações da política de prevenção e enfrentamento aos assédios e a outras violências, no âmbito da UFJF.

“Diante do grande número de destaques apresentados ao documento, a assembleia decidiu delegar, à próxima reunião ampliada, específica sobre o tema, a formulação do conjunto de modificações que serão propostas no Conselho Superior, dando, às conclusões dessa nova reunião, o respaldo de decisão aprovada pela base docente.”

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