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Prazo para instalação de câmeras em táxis termina, mas nem todos se adéquam

Foto: Olavo Prazeres
Foto: Olavo Prazeres
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O prazo para a instalação das câmeras nos táxis chamados pela licitação expirou na última sexta-feira (17), mas nem todos os veículos conseguiram se adequar à norma, mesmo com a data já tendo sido estendida. De acordo com a Settra, a fiscalização da presença das câmeras será feita dentro das atividades de rotina da pasta.

Segundo Aparecido Fagundes, presidente do Sindicato dos Taxistas e Transportadores Autônomos de Passageiros de Juiz de Fora (Sinditáxi), as duas empresas que prestam o serviço de instalação não conseguiram atender a todos os novos permissionários. “A previsão era que todos começassem a atender não só com a câmera, mas também com o ponto biométrico e com o botão antipânico. No entanto, o tempo não foi suficiente para que as empresas atendessem a todos os profissionais. Por isso, aconselhamos os taxistas que ainda não conseguiram instalar, que busquem as empresas, façam o contrato e o apresentem aos fiscais, demonstrando o compromisso firmado em atender a regra, mostrando que a culpa não é dele.”

Para Fagundes, embora o equipamento tenha um valor alto, a qualidade compensa o investimento. “Precisamos de câmeras de primeira linha, que sejam resistentes, para que não sofram danos em função da trepidação dos carros, mantendo a qualidade das imagens. Quando precisamos fazer alguma alteração, geralmente repassamos os valores para as tarifas, mas nesse caso é diferente, o permissionário precisa arcar com o valor do próprio bolso.” O carro do presidente do Sinditáxi passou por testes por dois anos, e a avaliação, segundo ele, é positiva. “A qualidade do material é muito boa, ele funciona muito bem, não temos nada que o desabone”, pontua.

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A ideia de adotar a câmera nos táxis é bem aceita em termos de segurança, conforme a Polícia Militar. “Sabemos dessa ideia e, certamente, se ela for usada de maneira legal, de uma forma que não cause constrangimento ao usuário, vai ter muita utilidade. Elas podem coibir aquele cidadão que tenha a intenção de cometer um crime, bem como o que venha a cometer possa ser abordado e identificado. Esperamos que essa ação possa vir a facilitar a redução dos crimes contra os taxistas”, afirma o assessor de Comunicação do 4ª Região da PM, major Marcellus Machado.

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