Ícone do site Tribuna de Minas

UFJF e UFMG buscam voluntários para estudo sobre diabetes

caminahda
A pesquisa busca investigar se o exercício aliado às aulas de educação em saúde para mudança no estilo de vida seria capaz de produzir efeitos ainda melhores do que apenas a atividade física (Foto: Pexels)
PUBLICIDADE

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) convoca voluntários para participar do estudo “Diabetes College Brazil”, que tem o objetivo de oferecer atividades físicas e outras mudanças de hábitos para que os portadores de diabetes tenham uma vida mais saudável. A pesquisa é realizada em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de acordo com o programa desenvolvido no Instituto de Reabilitação de Toronto (TRI) da University Health Network (UHN), no Canadá.

O objetivo dos pesquisadores é avaliar a efetividade de um programa de educação para mudança no estilo de vida e exercício físico para a melhora das condições de saúde em pessoas com pré-diabetes ou diabetes. A prática de atividades físicas já faz parte do tratamento de diabetes, mas o que esta pesquisa busca investigar é se o exercício aliado às aulas de educação em saúde para mudança no estilo de vida seria capaz de produzir efeitos ainda melhores do que apenas a atividade física. Quem está coordenando este estudo no Brasil é a professora da Faculdade de Fisioterapia da UFJF Lilian Pinto da Silva.

PUBLICIDADE

Os voluntários precisam ter mais de 18 anos e ter sido diagnosticados com pré-diabetes ou diabetes tipo 1 ou 2. Além disso, é importante não ter contraindicação ou limitação para realizar exercício físico, como, por exemplo, a caminhada. Para isso, é necessário apresentar atestado de liberação médica. O tratamento dura cerca de 12 semanas.

PUBLICIDADE

“Essas pessoas não podem estar realizando exercício físico de forma sistematizada, isso quer dizer que elas não podem estar se exercitando com supervisão profissional e acumulando 150 minutos de exercício aeróbico por semana. Além disso, não podem ter alguns problemas cardíacos, mas isso tudo nós avaliamos antes do início da participação na pesquisa”, explica a equipe.

Como funciona a pesquisa?

Na prática, o voluntário pode escolher receber o tratamento de forma presencial ou remota. Ele será submetido a avaliação inicial onde será realizada uma entrevista para coleta de dados sociodemográficos, informações sobre a doença e medicações, realização de alguns testes e questionários. A partir daí o tratamento começa de fato.

PUBLICIDADE

Se for presencial, no primeiro mês o treino supervisionado acontecerá duas vezes por semana. Já no segundo e no terceiro mês, uma vez por semana. Os horários disponíveis são segunda e quarta de 7h às 8h30 ou de 9h às 10h30 e na terça de 16h às 17h30 ou de 18h às 19h30. Caso opte pela intervenção remota, o voluntário receberá mensagens sobre a realização do exercício físico semanalmente, também por 12 semanas. Depois dessas 12 semanas, será feita uma nova avaliação.

Os pacientes que se enquadram nos requisitos e tenham interesse em participar do programa podem entrar em contato com os pesquisadores por meio do WhatsApp (32) 99870-0102 ou pelo email diabetescollegebrasil@gmail.com.

PUBLICIDADE

Brasil é o país com mais incidência de diabetes na América Latina

No total de 15,7 milhões de pessoas adultas são portadoras de diabetes no Brasil, o que coloca o país em primeiro lugar na incidência da doença na América Latina e em sexto no mundo inteiro. De acordo com o Atlas do Diabetes 2021, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), a estimativa é de que a doença alcance 23,2 milhões de adultos no país até 2045. Para ter uma boa convivência com a doença, a recomendação dos pesquisadores é realizar o monitoramento e a adaptação para uma vida mais saudável.

Sair da versão mobile