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Necropsia não aponta causa para mulher encontrada morta

fios de cobre
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O laudo de necropsia feito no corpo da mulher de 49 anos, encontrada morta dentro de um apartamento, no Bairro Novo Horizonte, na Cidade Alta, teve resultado inconclusivo. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (21) pela delegada Ângela Fellet, responsável por apurar o caso. Ela informou que, em casos assim, a morte pode ter sido natural ou não ter sido encontrado nenhum elemento que comprove morte violenta. “Não havia nenhuma lesão externa, nenhuma perfuração. O crânio estava ileso”, disse a policial, acrescentando que não foi possível visualizar um dos pulmões da vítima, diante do avançado estado de decomposição do cadáver. “A perícia não achou nenhum vestígio de morte violenta, mas também não conseguiu aferir o possível motivo da morte natural”, declarou.

O corpo da vítima foi localizada depois que seu filho, na tarde de quinta-feira (20), seguiu até o imóvel, na Rua das Rosas, e percebeu o forte odor, além da presença de moscas. Segundo consta no Registro de Eventos e Defesa Social (Reds), desde o último dia 16, o jovem, 20, não sabia sobre o paradeiro de sua mãe, e, em virtude do sumiço dela, registrou um boletim de ocorrência. Quatro dias depois, o familiar esteve no local e, por uma fresta da porta, avistou um corpo caído ao lado da cama, acreditando ser de sua mãe.

Ele tentou forçar a porta, no entanto, não conseguiu abri-la. Diante disso, procurou a PM, que logo acionou a Polícia Civil, juntamente com a perícia. O imóvel precisou ser arrombado, e o rapaz confirmou tratar-se do corpo de sua mãe, encontrado em elevado estado de putrefação. Um ex-namorado da vítima foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos, uma vez que ele seria a última pessoa a estar com a mulher no domingo. Segundo as apurações da delegada Ângela Fellet, o homem relatou ter se encontrado com a diarista e, durante o encontro, ela relatou ter passado mal. “Ele disse que ela ficou se sentindo mal e que teria se deitado no chão, entretanto, ele foi embora do local”. Diante disso, inicialmente o homem irá responder por omissão de socorro, conforme ele mesmo confessou, que é crime conforme prevê o Código Penal, que pode levar de quatro a 12 anos.

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