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Médica não volta à cadeia em BH

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Atualizada às 20h01

A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro, condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo, não retornou ao Complexo Penitenciário Estêvão Pinto, de Belo Horizonte, onde cumpre pena, segundo a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). O crime aconteceu em 2002 em Juiz de Fora, mas ela somente foi condenada em 2014. Ainda segundo a assessoria de comunicação do órgão, Myriam Priscilla tinha autorização da Justiça para trabalho externo, mas não retornou à unidade penitenciária após o expediente do dia 28 de janeiro. “O Complexo Penitenciário lançou a fuga da detenta no Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen). Com o alerta, Priscilla pode ser presa a qualquer momento”, informou a assessoria.

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O advogado da médica, Giovanni Caruso Toledo, afirmou que a cliente não está foragida e que o juiz da Vara de Execução está ciente de onde ela está e do que está acontecendo. “A Myriam saiu para trabalhar no dia 28 e passou mal. Os médicos decidiram por interná-la. No mesmo dia, todos os documentos comprovando a internação foram encaminhados para os autos do processo. A nota da Suapi é equivocada e irresponsável.” Giovanni contou que a médica está grávida de gêmeos, e sua gravidez é de risco. “Dias antes eu já havia protocolado pedido de prisão domiciliar, pois a saúde dela está debilitada. Ela está com anemia, diabetes gestacional e pressão alta.”

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A mulher foi condenada por ter contratado dois homens para mutilar a vítima, que havia rompido a relação três dias antes do casamento. A prisão aconteceu em São Paulo, onde a médica exercia a profissão, por uma equipe da polícia mineira, que cumpriu um mandado aberto contra ela.

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