Uma professora, de 54 anos, perdeu cerca de R$ 15 mil depois de ter sido vítima do crime de estelionato, conhecido como “golpe do falso funcionário”. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar, na manhã deste sábado (20).
De acordo com o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), a vítima relatou que recebeu uma ligação telefônica, que seria da central da instituição bancária da qual ela é cliente. Segundo a professora, um suposto funcionário informou que o motivo da ligação seria a clonagem de seu cartão bancário, que tinha sido usado para realizar transações ultrapassando o valor de R$ 65 mil. Por essa razão, ela precisava instalar um antivírus no seu aplicativo do banco, para que fosse realizado estorno dos valores.
Contudo, a mulher afirmou que não possuía esse valor na sua conta. Logo em seguida, o falso funcionário solicitou outro canal de contato, sendo fornecido pela vítima o seu telefone fixo. Em contato com o golpista no fixo, ela foi orientada a fornecer os dados da sua conta e a visualizar o aplicativo do banco, em que, supostamente, haviam dois valores estornados.
Ela ainda foi indagada se possuía outra conta em uma instituição diferente. Diante da resposta positiva da vítima, o golpista disse que passaria também o antivírus no aplicativo da segunda conta. Ele ainda informou que o cartão se encontrava bloqueado e que a professora deveria se dirigir até uma agência para desbloqueio.
De acordo com a mulher, ela se lembra, durante a ligação, de ter manuseado a funcionalidade do aplicativo, como o Pix. Todavia, ela percebeu que, do total de R$ 20 mil que tinha como saldo, restavam apenas R$ 4.900.
Depois de descobrir o golpe, seus cartões foram bloqueados juntos às operadoras. Ela também procurou os bancos, que não tinham informações sobre o ocorrido. Diante do crime, ela procurou a Polícia Militar para procedimentos futuros.