Ícone do site Tribuna de Minas

Ana Hickmann presta depoimento em BH no caso envolvendo a morte do fã juiz-forano

Ana Hickmann
PUBLICIDADE

Foi realizada, nesta sexta-feira (20), a primeira audiência de instrução para definir se o cunhado da apresentadora Ana Hickmann, Gustavo Henrique Bello Correa, vai ou não a júri popular por homicídio, no caso envolvendo o juiz-forano Rodrigo Augusto de Pádua. O suposto fã de Ana tentou matá-la em um hotel no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em maio de 2016.

Além da apresentadora, prestaram depoimento a mulher e a mãe de Gustavo, além do cabeleireiro da artista. Conforme o advogado de defesa de Gustavo Correa, Maurício Bemfica, uma testemunha não compareceu e, por isso, outra audiência foi agendada para o dia 18 de dezembro. “Outras testemunhas serão ouvidas, entre elas, o segurança do hotel, o irmão de Rodrigo e o Gustavo. Hoje foi basicamente os relatos dos envolvidos. Serão ainda apurados mais detalhes com as testemunhas e, provavelmente, após essa data, já teremos uma resposta”, afirmou.

PUBLICIDADE

A audiência teve início às 8h30, no 2º Tribunal do Júri. No fim desta fase, o juiz irá decidir se Correa vai a júri popular ou se o processo seguirá para uma vara criminal comum. A juíza Âmalin Aziz Sant’ana já havia analisado os argumentos da defesa e, em seu despacho, afastou as alegações de legítima defesa e deu prosseguimento à ação. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entendeu que Gustavo excedeu a defesa e caracterizou como um crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar. Para este tipo de crime, a pena pode chegar até 20 anos de prisão, mas pode ser reduzida caso seja comprovado que ele reagiu sob forte emoção.

PUBLICIDADE

Já segundo a promotoria, o tiro dado na nuca de Rodrigo Pádua evidencia que o fã já estava dominado, e o disparo poderia ter sido evitado. Na época, o MPMG não aceitou a sugestão de indiciamento da Polícia Civil, que concluiu o inquérito como legítima defesa.

Nas redes sociais, a apresentadora desabafou sobre o caso: “Não existem palavras ou sentimentos que traduzem a falta de paz que estamos sentindo. Uma situação nunca sonhada hoje, atormenta nosso coração há muito tempo. Estou viva, graças a coragem e defesa do meu cunhado, que amanhã senta no banco dos réus, o que é uma grande injustiça. Coloquei minha fé nas mãos de Deus e a minha confiança em nossa justiça. Se no dia não foi nada fácil, amanhã será triste e doloroso relembrar. Eu, minha cunhada, meu marido, familiares e todos vocês, sofremos juntos neste um ano e meio. Confio na Justiça deste país! Somos pessoas de bem e trabalhadores! Que Deus nos proteja!”, postou Ana, em seu Instagram, na noite de quinta-feira (19).

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile