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Trabalhadores da Ebserh paralisam atividades durante a manhã

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Trabalhadores vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realizaram, durante a manhã desta quarta-feira (20), uma paralisação nas duas unidades do Hospital Universitário (HU) – Dom Bosco e Santa Catarina. O motivo é a morosidade nas negociações junto à Ebserh sobre a proposta de acordo coletivo de trabalho (ACT), protocolada pela categoria em dezembro de 2016 e que deveria entrar em vigência em março deste ano.

Segundo o delegado sindical de base do Sindicado dos Servidores Públicos Federais e Empresas Públicas (Sindsep), Edson Francisco Rosa, a proposta pedia reajuste de 5% mais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Contudo, até esta quarta, não teria havido rodada de negociação para definir o índice. “O único posicionamento que tivemos por parte da Ebserh foi o de reajuste zero, além da diminuição dos benefícios”, disse.

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A paralisação, que se estendeu até por volta das 11h, não contemplou a parte médica, que, de acordo com o delegado, não havia se posicionado se iria aderir ou não ao movimento. Conforme Edson, trabalharam com o efetivo reduzido os técnico-administrativos e a equipe multidisciplinar em saúde, bem como enfermeiros, psicólogos e os laboratórios. Segundo ele, houve a preocupação de atender as demandas prioritárias de urgência e emergência. De acordo com o delegado sindical, a população foi informada sobre o movimento por meio de carta aberta.

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No início da tarde, a categoria confirmou o fim do movimento, após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) se comprometer a mediar a negociação junto à empresa por 30 dias, prazo que pode ser prorrogado por igual período. Caso não exista uma negociação amigável, a expectativa é que o dissídio seja ajuizado. Apesar de todos os funcionários terem voltado aos seus postos, garantindo a normalidade dos atendimentos, a informação é que os trabalhadores se mantêm em estado de greve.

Em nota, a Ebserh informou que, buscando o entendimento iniciado na mesa nacional de negociação permanente e atendendo a um convite do TST, reuniu-se com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), na tarde da última terça (19), para tratar sobre o movimento grevista já iniciado em alguns hospitais universitários federais. A empresa se comprometeu a manter vigentes as cláusulas do acordo coletivo de trabalho (ACT) 2016/17 até que as negociações do novo ACT 2017/18 sejam finalizadas. A empresa confirmou que as conversas vão continuar por 30 dias, prorrogados por mais 30, no âmbito do TST.

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