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Polícia investiga paradeiro de jovem desaparecida há dez dias

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Foto: Arquivo pessoal
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A Polícia Civil investiga o paradeiro de uma jovem de 20 anos, desaparecida há dez dias. Caroline Germano da Silva morava com a família em Penido, na Zona Rural de Juiz de Fora, e, há cerca de três meses, havia se mudado com a mãe e três irmãos para um sítio na Cidade Alta, onde o padrasto trabalha como caseiro. No dia 10, a jovem pegou algumas roupas em casa e não retornou. Ela chegou a encaminhar, por meio do aplicativo WhatsApp, a foto de uma passagem com embarque no dia 12 para Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Pelas câmeras de segurança, os familiares confirmaram a presença de Caroline no Terminal Rodoviário Miguel Mansur naquela data, mas ela não teria desembarcado na rodoviária do outro município, situado a cerca de 800 quilômetros de distância.

“Vimos a imagem dela na rodoviária de Juiz de Fora antes de embarcar, sozinha. Mas, provavelmente, ela desceu antes da rodoviária de Uberlândia”, analisa a mãe, Jaqueline Pereira da Silva, 40. Ela revela já ter percebido um comportamento estranho da filha dias antes do sumiço, durante contatos em rede social. “Acho que ela já estava planejando ir embora há mais tempo. Conversava com uma pessoa em segredo e tinha uma espécie de código. Sempre que a gente se aproximava, ela tossia, e os dois encerravam a conversa.”

Após o desaparecimento da jovem, os parentes descobriram que a pessoa suspeita tinha um perfil falso, o qual teria sido logo apagado em uma tentativa de comunicação. Apesar de Caroline ter feito alguns contatos de seu celular por meio de mensagens e áudios no WhatsApp, principalmente com uma prima e um irmão, a família acredita que ela possa estar sendo coagida. Algumas informações seriam evasivas, dando a entender que não teriam sido digitadas por ela. “As frases que ela manda não condiz com o que ela diz”, avalia a mãe. “Uma vez afirmou que estava em Goiás. Em outra, disse que estava se arrumando para ir ao dentista. Também demora a responder. Não conta onde está, só que está longe e não pode falar.”

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O boletim de ocorrência foi registrado pela Polícia Militar no dia 10. Segundo o documento policial, a mãe diz que Caroline “saiu de casa sem dar qualquer satisfação e às escondidas”, levando uma mala de viagem e algumas peças de roupa. Por uma prima da vítima e alguns amigos, Jaqueline foi informada sobre a possível viagem a Uberlândia, devido à foto da passagem, na qual consta o nome dela. A mãe acrescenta à PM que há alguns meses a jovem “abandonou as atividades religiosas, substituindo o tempo pelo acesso às redes sociais”. Desta forma, ela acredita que Caroline foi incentivada a seguir para outra cidade, porque teria recebido uma oferta de emprego, proveniente do acesso à internet.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o caso está sendo investigado pelo delegado Eurico Cunha Neto. Informações anônimas podem ser repassadas pelo número 181, do Disque-Denúncia Unificado (DDU).

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