Atualizada às 20h13
Um adolescente de 12 anos morreu depois de cair do 12º andar de um prédio, na Rua Sampaio, no Centro, na tarde de ontem, pouco antes das 16h. A queda aconteceu na frente do prédio, mas na parte interna, entre o jardim e a entrada do edifício. De acordo com informações do Samu, quando a equipe médica chegou, o garoto ainda apresentava sinais vitais. A equipe médica tentou reanimá-lo por cerca de 20 minutos, sem sucesso. O óbito foi constatado no local.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, que registrou o fato, o porteiro do prédio, 65, relatou que estava de serviço, quando ouviu um barulho na parte da frente do prédio como se algo tivesse caído no chão. Ao verificar, ele percebeu que se tratava do garoto. Em seguida, o porteiro comunicou o fato à avó materna da vítima, que é moradora do mesmo endereço, e, em seguida, acionou a PM e o Samu.
Conforme o documento policial, o Samu constatou que a morte do adolescente foi provocada por politraumatismo. O documento ainda aponta que a avó do menino, 73, relatou que a vítima estava na residência dela, como era de costume, e, após estudar e lanchar, resolveu ir embora para a sua residência. Segundo o relato da avó, após a ida do garoto, ela recebeu o telefonema do porteiro, avisando sobre o ocorrido e que, de imediato, ela faz contato com os pais do neto.
Para os policiais, a mãe do adolescente, 44, contou que o filho era uma criança normal e que não fazia uso de medicamento e tampouco apresentava problemas psiquiátricos. A perícia da Polícia Civil esteve no local e realizou os levantamentos no lugar da queda e no apartamento onde residia a vítima. O corpo foi liberado para o IML.
A ocorrência reuniu dezenas de populares na frente do prédio, para acompanhar o trabalho dos policiais. As equipes ficaram no local até por volta das 18h30, quando o corpo foi removido pelo veículo da funerária. Uma mulher, que trabalha no prédio, e preferiu não ser identificada, contou que os familiares da criança ficaram desolados, assim como muitos moradores. “A mãe e o pai do menino chegaram logo depois da queda e entraram em estado de choque. Eu fiquei muito assustada, pois quando cheguei para ver o que tinha acontecido, já tinha muita gente aqui. Foi uma tristeza o que aconteceu”, lamentou a trabalhadora.