Paulo de Andrade e Daniela Alves estiveram ontem à procura de documentos na agência da Marechal
Uma rápida distração e a perda de documentos pode ter trazido dores de cabeça durante o carnaval. Diante da situação, antes mesmo de pensar na Asolicitação de uma segunda via, é importante verificar se eles não foram entregues ao setor de Achados e Perdidos dos Correios. Em Juiz de Fora, o serviço funciona na agência da Rua Marechal Deodoro, onde é possível consultar uma lista. Existem hoje no local 386 documentos acumulados, entre eles, CPF e carteiras de identidade, habilitação e de trabalho.
A pessoa que encontra um documento perdido pode entregá-lo em qualquer agência dos Correios, mas a devolução é feita apenas na unidade da Marechal. Todos são cadastrados no sistema e disponibilizados na entrada da agência e também no site. Caso o nome da pessoa conste nesta lista, o cidadão deve retirar uma senha e solicitar o documento, apresentando algum outro que o identifique. A taxa para retirada é de R$ 4,30, necessária para custear os serviços de cadastramento e envio aos órgãos responsáveis pela emissão, quando os proprietários não comparecem. Os documentos ficam à disposição por 60 dias, contados a partir da data de recebimento. Após o prazo, são devolvidos aos órgãos emissores.
De acordo com a supervisora da agência da Marechal, Maria Auxiliadora Lavorato, a demanda pela entrega e retirada é sempre maior durante dias de festa. “O volume é maior quando há festas em Juiz de Fora. Tem dia que chegamos a receber até dez documentos. Temos um número grande de acumulados, mas a maioria é devolvida ao órgão emissor, já que muitos proprietários não vêm buscar”, relata.
Auxiliadora esclarece ainda que o serviço é oferecido apenas para o recolhimento de documentos que possibilitem identificar o proprietário. “Aceitamos apenas documentos como CPF, RG, CNH, carteira de trabalho ou passaporte. Não aceitamos documentos como cheques, cartões de banco ou de crédito ou outros do gênero, a menos que estejam junto com um documento de identificação. Há pessoas que entregam chaves, por exemplo, e não há como identificar o dono”, explica.