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Mulher denuncia ter sido estuprada depois de ter usado entorpecente

fios de cobre
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Uma mulher de 29 anos denunciou à Polícia Militar ter sido estuprada depois de fazer uso de substância entorpecente. O caso foi registrado no final da tarde desta quarta-feira (18). O crime teria acontecido na região do Bairro São Benedito, na Zona Leste de Juiz de Fora.

De acordo com o relato da vítima, no boletim policial, ela é moradora de um bairro vizinho ao São Benedito e seria usuária de entorpecente. A mulher contou que se dirigiu até o local onde crime ocorreu e comprou e fez uso da substância conhecida como loló. Ela teria adquirido o produto pelo valor de R$ 50. Ela inclusive mencionou que não se lembrava como tinha chegado ao local, porque, conforme aponta o boletim, ela estava sob efeito de medicamentos quando conversou com os policiais militares.

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Como aponta a ocorrência, a mulher, no local, fez contato com um traficante, que teria oferecido para ela o consumo de crack na casa dele, cujo endereço a vítima também não se recordava. A mulher confirmou que aceitou e consumiu a droga e, em seguida, o traficante a teria obrigado a fazer sexo. Ela contou que não consentiu e que o agressor abaixou a saia dela e cometeu o ato à força. O boletim não aponta informações sobre a identidade do suspeito.

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Ainda como relatou a vítima, depois do estupro, não se lembrou de mais nada e que acordou no Hospital de Pronto Socorro (HPS). No documento policial consta que a mulher recebeu os primeiros atendimentos e foi encaminhada, posteriormente, para o setor psiquiátrico. Após um período inconsciente, fruto dos efeitos do entorpecente, a médica que atendeu a vítima conseguiu colher o relato dela, que indicava que ela tinha sido estuprada. Diante do fato, a Polícia Militar foi acionada.

Ainda segundo o boletim, a médica psiquiátrica que atendeu a vítima afirmou que, mesmo sob surto psiquiátrico, a denúncia de estupro podia ser verdadeira, uma vez que a mulher apresentou riqueza e constância dos detalhes. A PM ainda solicitou à Polícia Civil encaminhamento para que a vítima realizasse perícia médica e, posteriormente, fosse atendida pelo Protocolo de Atendimento Básico Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos). A mulher seguiu internada sob cuidados médicos. O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil.

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