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Relatório da Imbel aponta ação de natureza química para explosão de paiol

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A explosão do paiol número um da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) pode ter sido causada por instabilidade química dos componentes das munições armazenadas. Essa causa é apontada pela fábrica de Juiz de Fora como a mais provável entre as hipóteses investigadas pela empresa. De acordo com Relatório Técnico elaborado por pessoal especializado da fábrica, a alternativa de “ação de natureza química” apresenta-se como a causa mais viável do acidente.

Em nota de esclarecimento emitida pela Assessoria de Comunicação Institucional da Imbel, em Brasília, a indústria ressalta a adoção de medidas de prevenção, como o recolhimento de munições não detonadas, bem como as parcialmente danificadas com a explosão, além de varredura minuciosa da área do incidente e suas imediações com detectores de metal por equipes especializadas do Exército. O material recolhido em bom estado foi transferido para o campo de instrução do 4º Depósito de Suprimentos (DSup), no Barbosa Lage.

O próximo passo da fábrica será o envio deste relatório para a Gerência Regional do Trabalho de Juiz de Fora, responsável pelo termo de interdição que manteve as atividades da Imbel paralisadas até agora, mais de um mês depois de a explosão afetar centenas de casas no entorno da empresa. Quase 300 famílias requereram junto à Imbel providências em relação aos prejuízos sofridos com a quebra de vidros e portas. Os danos foram decorrentes da onda de choque causada pela explosão do último dia 16 de agosto.

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A retomada das atividades da fábrica só deverá ocorrer após análise desse relatório pelos auditores fiscais do Ministério do Trabalho, que deverão fazer uma nova inspeção na Imbel, a fim de verificar se todas as condições de segurança foram atendidas.

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