Cerca de 30 litros de ácido sulfúrico vazaram de um caminhão-tanque, o que causou interdição na Avenida Juscelino Kubitschek nesta segunda-feira (19). A informação foi repassada à Tribuna por Herman Kielblock, representante do Grupo Borelli, empresa responsável pela carreta. O vazamento teria ocorrido após uma válvula de alívio abrir involuntariamente. Entretanto, o caso será investigado mais a fundo pelo fabricante do componente mecânico.
A pista foi totalmente liberada no final da tarde desta segunda após remoção do caminhão e neutralização do produto com cal hidratado.
O veículo transportava cerca de 36 mil litros de ácido sulfúrico. No total de 30 litros foram perdidos durante o vazamento. Conforme o representante do Grupo Borelli, o caminhão foi retirado do local e seguiu viagem para seu destino, que fica no estado da Bahia. Como apontado por Kielblock, a empresa notificou os órgãos ambientais do estado. Além disso, o procedimento indicado para esses casos foi realizado, com a colocação de neutralizante pelo Corpo de Bombeiros. “Foi o primeiro evento dessa natureza, não teve impacto ambiental ou a pessoas”, destaca.
Trânsito interrompido
Durante parte da manhã e da tarde desta segunda-feira, o trânsito na Avenida JK foi parcialmente interrompido no sentido Centro, próximo à BD. Apesar do vazamento ter sido pequeno, o Corpo de Bombeiros limitou o fluxo de pessoas e veículos no local porque o produto causa irritação nas vias aéreas e nos olhos.
Conforme a corporação, com o vazamento, houve a queda de uma moto no local, que perdeu o controle do veículo sobre o produto. O motociclista teve ferimentos e queimaduras leves, sendo conduzido para atendimento hospitalar. Por volta das 17h, os bombeiros aplicaram cal hidratado na pista para neutralizar os efeitos do ácido. O trânsito de veículos foi totalmente liberado logo depois.
À Tribuna, a Polícia Militar do Meio Ambiente informou que não houve danos ambientais e que a documentação do caminhão estava em dia. A corporação irá elaborar um boletim de ocorrência para ser encaminhado ao Núcleo de Emergências Ambientais (NEA), que já tomou conhecimento do ocorrido e irá realizar uma fiscalização para confirmar se a empresa segue todas as exigências da licença ambiental.