Na madrugada desta sexta-feira (19), José Passini, ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), veio ao óbito aos 97 anos. Ele é natural do Distrito de Nova Itapirema, do Município de Nova Aliança, no interior de São Paulo, mas veio para Juiz de Fora ainda em 1950 para se dedicar aos estudos. Lembrado por ter se dedicado ao longo de toda vida ao espiritismo e ao aprendizado do esperanto, ele deixa também familiares na cidade. O velório acontece na mesma data, no Cemitério Parque da Saudade, Capela 1, das 14h às 19h.
Passini foi um intelectual com Licenciatura em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1967), mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1977) e doutorado em Lingüística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(1986). Seus estudos trouxeram ênfase em Sociolinguística e Dialetologia.
Foi reitor da UFJF de 1990 a 1994, tendo sido responsável pela criação dos cursos de Fisioterapia, Arquitetura e Psicologia. Também levou a Faculdade de Farmácia para o campus e desmembrou o curso de comunicação da Faculdade de Direito, tornando uma faculdade separada. Foi responsável por levar o Colégio Técnico Universitário (CTU) para o São Pedro e fez a abertura da passagem dentro do campus.
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Desde que veio para Juiz de Fora, nos anos 1950, se dedicou especialmente aos estudos do espiritismo, com o qual tinha contato desde criança e manteve até o final de sua vida. O intelectual também era poliglota, e levou o esperanto, uma língua neutra criada pelo médico polonês Lázaro Luiz Zamenhof com objetivo de ser universal, como foco de seus estudos. A causa de morte não foi divulgada.
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