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Polícia indicia mulher por atropelamento fatal no Acesso Norte

paulinho mecanico by arquivo pessoal
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A Polícia Civil concluiu, nesta quarta-feira (19), o inquérito que apurou o atropelamento fatal de um idoso, de 65 anos, ocorrido no dia 13 de março no Acesso Norte, quase esquina com a Rua Augusto Mariani, no Bairro Industrial, Zona Norte de Juiz de Fora. De acordo com o titular da 3ª Delegacia e responsável pelo caso, Rodolfo Rolli, uma auxiliar administrativa de 35 anos, que negou envolvimento no acidente ao prestar depoimento, vai responder por homicídio culposo no trânsito e omissão de socorro. Paulo César Visoná, conhecido Paulinho mecânico, morava a poucos metros de onde foi atropelado e não resistiu, falecendo horas depois no HPS.

Após os indícios da autoria do atropelamento apontarem para a mulher, ela chegou a ser reintimada a prestar declarações, mas não compareceu, conforme o delegado, optando por se manifestar somente em juízo. O veículo da suspeita foi o único visto no mesmo horário e local em que ocorreu o acidente, de acordo com as declarações de testemunhas. Ao ser ouvida, a auxiliar disse que havia saído da casa de sua mãe para buscar o filho naquela noite, retornando em seguida. “A perícia realizada posteriormente no local do acidente constatou vestígios de sangue da vítima entre a garagem (de onde a mulher havia retirado o carro) e a rua. O inquérito será enviado nesta quinta à Justiça”, completou Rolli.

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O exame de necropsia indicou que o carro envolvido no atropelamento teria passado por cima da vítima e a arrastado, provocando múltiplas lesões, inclusive traumatismo craniano. Paulinho sofreu mais ferimentos na parte superior do corpo do que na inferior, teve fraturas nas costelas de ambos os lados, fratura exposta no braço e machucados no rosto. O sangue na calçada reforça a hipótese de que o pedestre teria sido atingido ainda no passeio, quando o veículo saía de marcha à ré da garagem de uma residência. Paulinho teria sido arrastado até o asfalto, onde foi encontrado caído por um motoboy.

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A investigada foi intimada, inicialmente, porque imagens de câmeras de segurança mostraram o carro dela saindo da garagem, nas imediações de onde ocorreu o atropelamento. No dia do depoimento, a mãe dela confirmou as informações prestadas pela filha, que negou qualquer envolvimento no acidente.

Paulinho deixou dois filhos e quatro netos, além de 14 irmãos e a mãe, de 87 anos. “Estamos muito satisfeitos com a atuação da polícia no caso. Aguardamos que a justiça seja feita. Não vai trazer nosso irmão de volta, mas, pelo menos, ameniza um pouco a dor da família, principalmente da nossa mãe, porque ele era o companheiro dela, de todas as noites, nos jantares em casa”, lamentou um dos irmãos da vítima, Leonardo Visoná.

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