Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (19), o Governo federal apresentou proposta de reajuste salarial de 9% para 2025 para os servidores Técnico-Administrativo em Educação (TAEs). Não há, entretanto, previsão de reajuste para 2024, de acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação (Sintufejuf). Além disso, para 2026, a proposta baixou de 4,5% para 3,5%. A negociação entre o Governo e a categoria é intermediada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) por meio da Mesa Específica e Temporária de Negociação.
De acordo com informações do portal Metrópoles, para o ano que vem, a promessa é que o reajuste ocorra a partir de janeiro. Em 2026, o aumento deverá ocorrer a partir de maio.
Conforme o Sintufejuf, após a reunião com o Governo federal, a Comissão Nacional de Supervisão de Carreira, convocada pela Federação das Associações de Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra), irá se reunir para estudar tecnicamente a proposta. A análise será entregue ao comando nacional de greve da Fasubra, que passará novas orientações aos sindicatos locais.
Após as diretrizes nacionais, os sindicatos locais realizarão assembleias para debate e deliberação. Em Juiz de Fora, o encontro deve ocorrer na próxima semana.
Em nota divulgada nesta sexta, o MGI informou que os termos da proposta apresentada foram resultado de diálogo entre o governo e os servidores. “A proposta de reestruturação apresentada aos servidores inclui a verticalização das carreiras com uma matriz única com 19 padrões; a diminuição do interstício da progressão por mérito de 18 para 12 meses; a mudança no tempo decorrido até o topo das carreiras, que passa a ser de 18 anos; além de reajuste salarial, que garante uma recomposição ao longo dos quatro anos do governo Lula”, diz o texto.
Greve dos servidores da educação
Os servidores Técnico-Administrativo em Educação dos dois campi da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), bem como do Instituto Federal (IF) dos campi de Juiz de Fora e de Santos Dumont, estão em greve desde o dia 11 de março, acompanhando o movimento nacional. A categoria busca reestruturação da carreira.