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Verão foi menos chuvoso e com temperaturas mais amenas em JF

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O verão termina nesta segunda-feira, às 7h29, em todo o Hemisfério Sul. Em Juiz de Fora, a estação mais quente do ano foi caracterizada pelo baixo volume de precipitações, sobretudo nos dois últimos meses, e por temperaturas mais amenas, se comparado com o verão anterior. Entre 21 de dezembro e ontem, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 26 dias chuvosos, com acumulado de 317,1 milímetros, o que representa 45% dos 694,8 milímetros registrados na mesma estação da temporada 2015/2016. Os termômetros registraram 30 graus ou mais em 15 dias, contra 31 do verão passado.   O dia mais quente foi 27 de dezembro, com 31,6 graus.

 

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O meteorologista Claudemir Azevedo, do 5º Distrito do Inmet, explica que o baixo volume de chuvas é resultado dos meses de janeiro e fevereiro que tiveram acumulados abaixo da média histórica. No primeiro mês do ano, a soma das precipitações ficou em 61% do previsto, enquanto que, no segundo, 23,6%. “Ao contrário de novembro e dezembro, os meses de janeiro e fevereiro foram marcados pela ausência das entradas das frentes frias, que trazem as precipitações, por isso o tempo ficou mais estável”, explicou. O meteorologista lembrou, ainda, que, no fim do ano passado, choveu até acima do esperado, o que deixou os dias mais nublados e, consequentemente, com temperaturas mais baixas.

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Chuvas até abril
Historicamente, as chuvas ainda serão frequentes na cidade até a primeira quinzena de abril, o que poderá favorecer para melhorar a situação dos reservatórios. João Penido está 84,7% preenchido atualmente, de acordo com último levantamento da Cesama, divulgado na sexta-feira. Chapéu D’Uvas, 11 vezes maior que João Penido, está com 54,9%, e a Represa de São Pedro, 55,6%. No entanto, esta última, por ser pequena, sofre grande variação em seu volume. Isso é, bastam poucos dias chuvosos para ficar praticamente cheia.

Outono
O Inmet ainda não divulgou uma análise de como deverá se comportar a nova estação, iniciada nesta segunda-feira. Claudemir lembrou, porém, que ela é caracterizada pelo início da estiagem e por dias mais secos, que favorecem as queimadas. Foi exatamente no outono de 2016 que o instituto registrou o dia mais frio do ano na cidade, com 7,2 graus. A mínima foi identificada no dia 13 de junho, quando foi registrado, ainda, o mais seco, com umidade relativa do ar atingindo 22%, o que caracteriza estado de alerta.

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