Diagnosticada com dengue, a estudante Geovanna Macario, de 18 anos, moradora da Zona Norte de Juiz de Fora, registrou uma série de situações no entorno de sua casa em que o Aedes aegypti pode se proliferar. Caixa d’água destampada, laje que acumula água, entulhos jogados em terreno baldio, além de materiais deixados em quintais, são alguns dos exemplos de descuido por parte dos moradores. As fotos feitas pela estudante e enviadas pelo Facebook da Tribuna mostram essas situações no entorno da casa da jovem, na Rua Geraldo Albano Fernandes, 125, na Cidade do Sol.
Ela conta que já fez contato com o Disque Dengue (3690-7290), que prometeu o envio de um fiscal na última segunda-feira. Porém, o profissional não teria comparecido. “Já denunciei na Prefeitura, já denunciei para o Exército, no posto de saúde do meu bairro e, para você ter ideia, nem o agente de saúde vem na minha residência. E já fazem 5 meses que o agente de endemias não voltou à minha residência”, diz Geovanna. Além dela, outras duas pessoas que moram na mesma rua contraíram a dengue, causada pelo Aedes aegypti, transmissor ainda de outras doenças, como a febre chikungunya, febre amarela e o zika vírus.
“Passei horas na fila do HPS para consultar minha esposa na última quinta e no último sábado. Peço ajuda para que providências sejam tomadas, pois não sei mais onde denunciar”, diz o marido de Geovanna, Thiago Soares Teixeira.