O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, revogou a prisão preventiva do juiz-forano Marcelo Eberle Motta e do cataguasense Eduardo Antunes Barcelos, presos pela Polícia Federal, em Juiz de Fora, no dia 27 de janeiro.
As prisões foram realizadas na terceira fase da Operação Lesa Pátria, que identificou pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando os prédios dos três poderes em Brasília foram invadidos e depredados.
O advogado de defesa Eduardo Jeyson informou, nesta segunda-feira (18), que estava indo para a Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires e que os presos deveriam sair ainda à tarde. Eduardo explicou que eles ficarão em prisão domiciliar, podendo sair durante o dia e se recolhendo à noite, com tornozeleira eletrônica. Além disso, não podem sair do país, dar entrevistas ou possuir qualquer rede social, pelas medidas cautelares, que ainda terão a duração definida em julgamento.
O processo tramita em segredo de justiça, por determinação de Moraes, “mas a liberdade foi concedida por não oferecer riscos às investigações e pelas várias comorbidades graves dos réus, com risco de morte”, segundo o advogado.
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