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Alunos da UFJF se destacam em competições nacionais e internacionais

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Equipe Rinobot participou de competição em João Pessoa (PB) (Foto: Divulgação)
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Montar e programar um robô ou elaborar um projeto de engenharia de um avião do zero. As atividades, complexas num primeiro momento, são oportunidades que estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) possuem para aliar o conhecimento teórico obtido nas salas de aula com a prática. Em meio aos inúmeros galpões da Faculdade de Engenharia, duas equipes formadas por estudantes retornaram de viagem, na última semana, com títulos nacionais e internacionais, além de muita experiência profissional.

Em João Pessoa (PB), os alunos da equipe Rinobot, que trabalha com criação e programação de robôs, alcançaram o terceiro lugar da categoria Standard Platform League (SPL) na Competição Latino-Americana e Brasileira de Robótica. Nesta classe, os estudantes foram responsáveis pela programação de robôs que disputam uma partida de futebol com quatro jogadores, sendo três de linha e um no gol. Os equipamentos são autônomos, ou seja, não há qualquer interferência humana nas atividades do androide no meio da disputa.

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No Sudeste, em São José dos Campos (SP), a equipe Microraptor, que projeta aeronaves, ficou em terceiro lugar na competição SAE Brasil de Aerodesign – categoria Micro. No torneiro, eles foram desafiados a extrair uma carga durante o voo e desmontar toda a aeronave, fazendo com que ela coubesse integralmente em uma caixa de 30 litros. Os estudantes também ficaram em segundo lugar pelo relatório técnico do produto, que foi avaliado por engenheiros da Embraer.

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Apesar de envolver diferentes conhecimentos, para os estudantes das duas equipes, as competições oferecem a possibilidade de desenvolver diversas habilidades que não são ensinadas no dia a dia, como novos conteúdos, gestão de pessoas e trabalho em grupo. “É uma experiência de aprender conteúdos que não vimos na Universidade, aprendemos muita coisa por conta própria e é interessante por isso, bater cabeça e colocar em prática esse conteúdo. Isso serve de motivação para, muitas vezes, as pessoas que estão desanimadas para o curso e que acabam seguindo na área depois de formado”, afirma o aluno de Engenharia Elétrica, Guilherme Aparecido Barbosa Pereira.

Na avaliação da estudante de Engenharia Elétrica com habilitação em Robótica e representante da Rinobot, Rayssa Soares, a troca de conhecimentos com outros acadêmicos aproxima o grupo do objetivo de constituir, até o ano de 2050, um time de androides com habilidades suficientemente desenvolvidas para jogar contra humanos. “Ano passado estive (na mesma competição) em Curitiba (PR), e o que nós aprendemos de lá para cá de equipes dando dicas é muito interessante. Fora o contato com pessoas que já estão no mercado, que já passaram por essa mesma experiências e problemas, é muito bom”, relata.

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Para Rayssa, os resultados consolidam os nomes das equipes de competição não apenas em Juiz de Fora, como em todo o país, criando a possibilidade de obter mais financiamento para participar. “Precisamos desse reconhecimento, de recursos para comprar componentes e arcar com custos de viagens, que são bem altos, e de mais investimento para levarmos mais membros para as competições, além de resolver imprevistos que acontecem na hora”, conclui.

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