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Um quarto jovem participou de crime em boate, diz polícia

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Atualizada em 18/11, às 17h42

As investigações em torno do duplo homicídio e das duas tentativas de assassinato ocorridos na boate Santuário avançaram, e a Polícia Civil chegou à participação de um quarto envolvido. Ele ainda não foi identificado, ao contrário dos outros três, que já estão qualificados, mas ainda não foram localizados. De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e responsável pelo caso, Rodrigo Rolli, já foram ouvidos os sobreviventes, um DJ, três seguranças, o dono da casa noturna e o organizador do evento. O delegado, que aguarda os laudos periciais de local e de necropsia, reafirmou que a motivação do crime foi rixa entre grupos rivais do Jardim Natal e do Jóquei Clube II.

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“Ontem ouvimos várias pessoas e conseguimos explicar toda a dinâmica do crime. Houve realmente uma briga, envolvendo o jovem encontrado morto na boate, que é do Jóquei. Ele estava agitado, e teve início esse conflito. Depois houve outra briga dentro do banheiro. Esse rapaz foi separado pelo segurança e, logo depois, os outros (do Jardim Natal) que haviam brigado com ele saíram. Eles retornaram para a boate já com as armas, o que foi confirmado pelas filmagens. Atiraram lá dentro, acertando o jovem que morreu, e mais um, atingido no braço. Depois saíram procurando outros integrantes do Jóquei Clube. Mataram o adolescente e tentaram matar o rapaz que sobreviveu”, detalhou Rolli. “Três dos quatro autores foram reconhecidos por testemunhas. Não tínhamos conhecimento desse quarto elemento até então.”

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O caso aconteceu na madrugada do último sábado (12) no Bairro Mariano Procópio, na Zona Nordeste. Pablo Carlos dos Santos, 17, e Lucas Anacleto Rezende, 22, não resistiram aos tiros. Um ferido no braço, 22, teve alta no domingo. Já outro jovem, 21, atingido no braço, tórax e costas, teve alta nesta sexta-feira.

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