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Aterro de resíduos inertes começa a funcionar no Grama

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Atualizada às 20h22

A cerca de dez quilômetros do Centro da cidade, começou a funcionar, na manhã desta terça-feira (18), o aterro de resíduos inertes da construção civil. Localizado em uma antiga fazenda no fim da Rua das Flores, no Bairro Grama, região Nordeste, a área particular recebeu depósitos de caçambeiros e empresas de terraplanagem em caráter emergencial nesta terça. Tratores trabalham na melhoria do terreno para o recebimento dos entulhos. O engenheiro civil e sanitário responsável pelo empreendimento e proprietário do terreno, Renato Vasconcellos, informou que as duas cavas existentes no local têm capacidade estimada para dez anos de vida útil, e que o processo de licenciamento da área teve início nesta terça junto à Prefeitura. “Já verificamos as condições do terreno antes e sabemos que o espaço tem total condições de receber os materiais. Pretendemos ampliar o processo de reciclagem, com a triagem dos resíduos”, disse. Ainda segundo Renato, somente nesta terça-feira, 150 caçambas foram despejadas no lugar.

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Conforme o diretor-executivo do aterro, Rodrigo Alvim, as cavas devem ser preenchidas em etapas distintas. Ele destacou, ainda, que não há ligação direta no empreendimento com a Prefeitura e com a Associação dos Transportadores de Resíduos da Construção Civil (Astrecc). “O aterro de resíduos inertes é totalmente particular. Não há vínculos com a associação, nem com o Município. Estamos abertos para receber os resíduos da construção civil de quem tiver interesse.”

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Na manhã desta terça, quando a Tribuna esteve no local, um funcionário permanecia na guarita realizando o cadastramento das empresas de caçambas. Inicialmente, o valor cobrado será de R$ 25 por recipiente, preço que deve ser mantido até o final do ano, conforme o advogado da Astrecc, Thiago Martinez. Posteriormente, o valor subirá para R$ 40 por caçamba. Segundo o advogado, a associação ainda avalia a viabilidade do valor.

Na tarde da última segunda-feira, o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) informou que o Executivo não iria mais se responsabilizar pelo processo de locação do terreno para descarte de resíduos da construção civil, sob a justificativa de que a Prefeitura já oferece um espaço devidamente licenciado, o Aterro Sanitário de Dias Tavares. Após o fechamento do bota-fora da Cidade do Sol, que funcionava em terreno alugado pelo Município desde 2012, a categoria exigia um novo local de descarte autorizado. A alternativa de Dias Tavares é considerada inviável pelos empresários do setor em razão da distância e do preço cobrado por cada recipiente.

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Autuações

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Desde o dia em que o bota-fora na Cidade do Sol foi fechado, proliferou o número de caçambas e de descarte irregular dos resíduos por toda a cidade. Segundo a assessoria da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), foram emitidas sete autuações e uma notificação até o momento contra pessoas que realizaram a prática ilícita. Nenhuma delas foi contra empresas de caçamba, sendo seis para particulares e uma para uma empresa que trabalha com material de construção.

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