Uma mulher de 29 anos denunciou um pedreiro, 54, após desconfiar que ele teria abusado sexualmente de suas filhas, de 6 e 12 anos, durante prestação de serviço. A última ocorrência foi registrada pela Polícia Militar nesta segunda-feira (17), quando a mãe compareceu à Casa da Mulher, no Bairro Jardim Glória, na região central. Ela relatou que havia contratado o homem para obras em sua residência no Bairro Santa Rita, Zona Leste. Nesse período, a menina mais velha teria passado a se portar de maneira estranha. Ao ser questionada, no entanto, ela chorava e não conseguia relatar o ocorrido. A mãe flagrou mensagens do suspeito no celular dela, conforme boletim de ocorrência registrado anteriormente, no dia 9. Desta vez, a mulher também ficou temerosa de que sua filha mais nova também estivesse sendo abusada.
A desconfiança teve início após a menina ir com a avó visitar uma tia. No momento de ir embora, a criança começou a chorar e disse que o pedreiro havia “passado a mão” nela e a chamado de “gostosa”. Ao relatar o ocorrido, a vítima ainda apontou para sua região genital. Já as mensagens direcionadas à irmã eram sobre o motivo de ela não responder suas ligações. Ele ainda pedia que a garota mandasse fotos dela e sugeria que ela fugisse de casa para encontrá-lo. O homem também falava sobre coisas que fez ou poderia fazer com a vítima.
A mãe foi orientada a levar as filhas para exames no HPS conforme o Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos). O pedreiro não foi localizado, e o caso segue em investigação na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
Casa cercada
Também nesta segunda, uma residência foi cercada no Bairro Nossa Senhora Aparecida, na Zona Leste, após vizinhos suspeitarem que uma adolescente, 13, estaria sendo abusada pelo morador, 43. A PM foi acionada, e o homem abriu a porta, afirmando que a jovem não estava em sua casa. Após algum tempo, a garota saiu do quintal de um imóvel próximo com os tênis sujos de barro. Ela confirmou que estava na residência do suspeito, mas alegou estar aguardando seu namorado, filho dele. Já o pai dela disse aos militares que a filha deveria estar em uma aula de informática no Centro naquele horário. Os envolvidos foram levados para prestar declarações na 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha.