Nesta quarta-feira (18) foi celebrado o Dia Internacional da Luta Antimanicomial com um ato em frente a Câmara Municipal em Juiz de Fora. A data visa a promover reflexões sobre a saúde mental e combater todo o tipo de violações ocorridas em manicômios contra pacientes com transtornos psiquiátricos. O ato político na cidade reuniu apoiadores da causa e profissionais da saúde.
Empunhando cartazes com dizeres como “Saúde mental para todos: usuários e trabalhadores” e “pela valorização da saúde mental”, os manifestantes iniciaram a passeata em frente ao Paço Municipal e desceram até o calçadão da Rua Halfeld.
O ato fez parte da semana de eventos voltados à Luta Antimanicomial organizada pela Secretaria de Saúde, que contou com uma série de eventos como rodas de conversas, oficinas de música e teatro, exibições de filmes e palestras.
“Por uma sociedade sem manicômios”
O psicólogo do Centro de Convivência e Cultural Recriar da PJF reiterou, por meio da assessoria da Prefeitura, o teor de repúdio desta data contra as histórias dos manicômios em nosso país. “Mais uma vez estamos aqui para denunciar a hipocrisia dos saudosos da indústria da loucura e anunciar nosso sonho real do cuidado em liberdade, dignidade, autonomia. Por uma sociedade sem manicômios”.
No mesmo caminho, a gerente do Departamento de Saúde Mental, Rosane Rodrigues, destacou a importância do movimento antimanicomial. “O Movimento da Luta Antimanicomial leva a sociedade a refletir que, como todo cidadão, estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, à escolha de tratamento, ao direito de viver em sociedade, sem que para isto tenham que ter seus direitos violados”.