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Novo secretário de Saúde debate situação do Hospital Regional em BH

secretário de saúde by eduardo valente
secretário de saúde
Secretário participou do programa “Pequeno Expediente”, na CBN Juiz de Fora
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Durante a entrevista à Rádio CBN, o secretário de Saúde, Paulo César Oliveira, também debateu sobre outros temas relacionados à saúde pública em Juiz de Fora. Substituto de Elizabeth Jucá, Paulo César destacou que, desde quando assumiu, há duas semanas, tem feito reuniões e articulado ações para sua gestão.

Na pauta de discussões, o caso do Hospital Regional está na agenda dos próximos dias. Nesta sexta-feira (18), o titular se encontra, em Belo Horizonte, com o secretário Adjunto de Estado de Saúde, José Farah Júnior, para discutir, entre outras questões, a situação da construção da unidade, parada há vários anos, e articular ações que, segundo ele, possam ajudar e dar efetividade à sua gestão. Além disso, na próxima quinta-feira (24), Paulo César deve se reunir com o deputado federal Marcus Pestana (PSDB) para outras articulações.

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Sobre o imbróglio que envolve para a construção do hospital, o secretário acredita que uma parceria privada pode ser “muito positiva” para a efetivação da unidade. “Existem algumas evidências acadêmicas e científicas que afirmam que (o Município), enquanto gestor do SUS, não consegue gerir, fiscalizar, controlar e, ao mesmo tempo, prestar o serviço. E as parcerias podem efetivamente nos ajudar. Isso com uma contratualização transparente, fiscalizada por todos os órgãos competentes, que devem monitorar e fiscalizar a gestão do contrato. Isso é plausível”, avaliou.

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Paulo César lembrou que a cooperação já acontece em algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e que o contrato de serviços é efetivamente monitorado pela gestão municipal. “Vejo como uma boa saída para o SUS, dada a atual crise financeira que vivenciamos neste momento.”

Desafios decorrentes da crise econômica

Sobre desafios decorrentes da atual situação econômica do Estado, Paulo César afirma que a saúde em Juiz de Fora é bastante afetada, principalmente pelo fato de o município ser referência na região. “A atual situação financeira do Estado interfere efetivamente na resolutividade das questões de saúde. Se eu penso em efetividade, por exemplo, para o serviço de urgência e emergência é mais de um milhão de habitantes. Juiz de Fora atende 94 municípios da macrorregião e 37 da micro, quando você pensa em demanda de alta complexidade. Então isso é um desafio para a gente, exige recursos”, afirmou.

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Também citada por ele como uma das áreas que necessita de ações efetivas, a atenção primária deve ser priorizada, sendo as ações avaliadas e otimizadas para o projeto dos próximos dois anos. “Se eu efetivamente implemento ações de resolubilidade na atenção primária, a população tem acesso, eu consigo diminuir a demanda na urgência e emergência, e também nas especialidades.”

Dentro deste projeto, o que deve ser novamente discutido na próxima semana é o novo modelo de marcação de consultas. Iniciado na segunda metade do ano passado, o projeto não foi efetivamente implantado, conforme avaliou o secretário. “Estamos debruçados desde o início do ano sobre como viabilizar de forma efetiva esse serviço. Ainda não está 100%, mas estamos buscando alternativas e saídas para solucionar os problemas. Na próxima segunda ou terça-feira, iremos dar um retorno à população”, garantiu.

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