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PM prende segundo suspeito de executar advogado a machadada

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Bombeiros reiniciaram as buscas pelo corpo do advogado nesta quinta-feira. (Foto: Olavo Prazeres)
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Foi ouvido pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (18), o segundo suspeito de participação na morte do advogado Carlos de Oliveira Barros, 75, que foi executado e teve o corpo jogado nas águas do Rio Paraibuna. O cadáver ainda não foi localizado, e o Corpo de Bombeiros retomaram as buscas nesta quinta. O segundo suspeito, um jovem de 20 anos, foi preso por volta da meia-noite desta quinta, pela Polícia Militar, no Bairro Santa Terezinha, Zona Nordeste de Juiz de Fora, cerca de 12 horas após seu comparsa, 21, ser detido. De acordo com o delegado que cuida do caso, Luciano Vidal, o depoimento do jovem trouxe elementos novos para a investigação. Segundo ele, o rapaz confessou o crime e deu mais detalhes sobre a ação, que começou a ser executada com pedradas e golpes com tijolos.

O crime teria sido premeditado durante a manhã do dia 2, segundo Vidal, depois que o advogado, que também era policial militar reformado, teria ligado para o jovem cobrando os honorários advocatícios, que giravam em torno de R$ 300. “O executor disse que se reuniu com seu comparsa para tramar a ação. Os dois surpreenderam o advogado com um golpe de gravata quando ele estava na porta da casa do preso mais novo, entre 22h e 23h. Eles arrastaram o policial para os fundos do imóvel, no Parque das Torres, onde deram os golpes com pedras e tijolos. Logo em seguida, segundo o rapaz, o golpearam com o machado e, em seguida, jogaram seu corpo no rio”, disse o delegado.

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Segundo Vidal, o jovem de 20 anos disse em depoimento que cometeu o crime pois estaria sendo ameaçado pelo advogado. O suspeito também teria confessado que queimou suas roupas sujas de sangue para tentar ocultar o crime. Vidal pontuou que está descartada a participação de outras pessoas no crime. O rapaz será levado para o Ceresp ainda durante a tarde desta quinta-feira. O outro suspeito de envolvimento na execução já está na unidade prisional.

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A prisão do suspeito mais novo ocorreu depois que ele foi flagrado dentro de um carro com sua mãe e outras duas pessoas. A detenção aconteceu no Bairro Santa Terezinha, Zona Nordeste de Juiz de Fora, por volta de meia-noite desta quinta-feira (18). Segundo a PM, a intenção do suspeito seria seguir até o Terminal Rodoviário Miguel Mansur, na Zona Norte, possivelmente para fugir de Juiz de Fora. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia. Contra ele já havia um mandado de prisão em aberto.

De acordo com sargento Vinícius Calado, que estava comandando a equipe que prendeu o jovem, a PM recebeu informações de que o foragido tentaria fugir para o Rio de Janeiro ou para Matias Barbosa. Diante da situação, várias viaturas seguiram para a rodoviária e imediações e outras para o Parque das Torres, onde o suspeito morava e onde também foi o crime. “Há informação de que parentes dele foram até a rodoviária averiguar a movimentação da polícia e também olhar horários de ônibus. Também havia a denúncia de que um dos carros que poderia dar fuga a ele seria um Chevette preto. Nossa viatura havia acabado de sair da delegacia, pouco antes de meia-noite, quando vimoso carro e algumas pessoas descendo. Fizemos a abordagem e confirmamos ser o garoto suspeito do crime. Ele estava na companhia de sua mãe, irmã e outros dois familiares. Ele confessou o assassinato e contou a mesma versão de seu comparsa, porém, não confirmou que iria fugir”, disse o policial.

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Buscas

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As buscas pelo corpo do idoso foram retomadas por volta de 9h30 desta quinta-feira. Como o nível do Rio Paraibuna estava baixo, segundo os Bombeiros, foram feitas buscas visuais pelo leito do rio. Os militares começaram os trabalhos na Avenida Brasil, em frente ao batalhão da corporação.

O outro suspeito de envolvimento no crime, um jovem de 21 anos, já havia sido preso no fim da manhã de quarta-feira, quando a Polícia Civil desvendou o desaparecimento do idoso. Os Bombeiros foram empenhados nas buscas, e, segundo a corporação, fizeram o percurso no rio entre o Bairro Jóquei Clube 3 e a sede do batalhão dos Bombeiros, já na região Central, e nenhum vestígio do corpo foi encontrado.

O sargento reformado estava sumido desde o último dia 2, quando teria dito à família que faria uma viagem. Conforme as apurações da Polícia Civil, ele foi até casa do suspeito mais velho, no Bairro Parque das Torres, região Norte, cobrar uma dívida de R$ 300 referentes a honorários.

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