A partir da meia-noite de sábado, começa a valer o horário de verão. Mantendo a tradição, os relógios deverão ser adiantados em uma hora. A Cemig espera redução de demanda máxima de 4%, o equivalente a 332 megawatts (MW) em todo o estado. A potência corresponde, por exemplo, à demanda de pico de Juiz de Fora. A alteração do horário vigora até 21 de fevereiro de 2016, totalizando 126 dias de duração.
Considerando o consumo, a expectativa é obter economia de até 0,5%, que representa cerca de 35MW médios ou, durante todo o período do horário de verão, 106.000MWh, suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias.
O objetivo da medida é reduzir a demanda máxima durante o horário de pico de consumo do sistema elétrico, verificado entre 18h e 22h. Conforme a Cemig, a medida não altera o consumo na parte da tarde, devido ao maior uso, durante o verão, de aparelhos, como ar condicionado, geladeiras, ventiladores e freezers.
O horário de verão é adotado em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. De acordo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na edição passada, a economia no sistema elétrico atingiu 4,5% de redução na demanda máxima ou 2.680MW, o que equivale a 75% da carga de Curitiba. A redução do consumo foi de 265MW médios, correspondente à soma do consumo de Brasília e Florianópolis por um mês.