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Veado é resgatado às margens do Rio Paraibuna

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Um veado-catingueiro foi resgatado às margens do Rio Paraibuna, em Juiz de Fora, durante a manhã desta terça-feira (17). O animal havia sido visto vagando pela região no último sábado (14), mas, na data, as equipes do Corpo de Bombeiros e do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) não conseguiram realizar a captura.

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Conforme a guarnição, o veado foi avistado novamente nesta terça às margens do rio, na região de um supermercado na Avenida Brasil. As equipes deslocaram-se para o local, e um pedestre ajudou no resgate. Ele conseguiu usar um laço para conter o cervídeo, que foi capturado.

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Animal foi contido por grupo de resgate (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Segundo o Corpo de Bombeiros, o animal da espécie catingueiro apresentava sinais de cansaço, mas estava em boas condições de saúde. Após a captura, o animal foi sedado e encaminhado para cuidados e avaliação pelo Cetas. 

Após conseguir conter o veado, o transeunte saiu sem se identificar, segundo os bombeiros. No local também estiveram presentes a Polícia Ambiental, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal, que auxiliaram na operação.

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Animal pode ter fugido de queimadas

Em nota, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) informou que o veado-catingueiro geralmente prefere áreas com vegetação arbustiva e bordas de mata. A presença do animal na margem do Rio Paraibuna, em que há predominância de gramíneas, portanto, pode ter ocorrido devido às inúmeras queimadas ocorridas em Juiz de Fora, cita o órgão.

Ainda de acordo com o IEF, após passar por avaliação de tratamento pela equipe de médicos veterinários do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) será reintroduzido em uma área preservada de Mata Atlântica.

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“Nesse período de seca, em que ocorrem queimadas, é bastante comum o aparecimento de animais silvestres como lobos-guará, tamanduás e até mesmo onças em áreas urbana dos municípios. Muitas vezes, esses animais estão fugindo de áreas queimadas e acabam entrando acidentalmente nas áreas urbanas”, continua a nota encaminhada pelo IEF.

“A quantidade de animais vítimas de queimadas e atropelamentos aumenta nesse período. Além dos animais queimados, o IEF também recebe animais atropelados em áreas próximas às queimadas, bem como animais desidratados, magros, debilitados e intoxicados pela fumaça. Nesse ano, o CETAS JF (IBAMA/IEF) já recebeu animais como cachorro-do-mato, gambás, ouriço e seriemas.”

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