Um incêndio de pequenas proporções atinge o Morro do Imperador no final da tarde desta terça-feira (17). Essa seria, pelo menos, a segunda vez que as chamas queimam a mata do local em menos de dois meses. De acordo com informações do Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (Cobom), o fogo teria iniciado por volta das 17h, e uma equipe seguiu até o lugar a fim de debelar as chamas. A corporação atuou no local até por volta das 19h30 e precisou utilizar cerca de mil litros de água, além de mochilas costais e abafadores, para debelar as chamas na área atingida, de aproximadamente mil metros quadrados.
Conforme dados da estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) instalada no campus da UFJF, a concentração de vapor d’água suspensa no ambiente era de 30% no momento do surgimento do foco. O índice é bem abaixo do recomendado como ideal para a saúde humana, que é de 60%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Marcações entre 21% e 30% são valores considerados “estado de atenção” .
Esta condição no tempo é causada pela massa de ar seco e quente que atua na região e afasta a nebulosidade, impedindo a ocorrência de chuvas e aumentando, desta forma, a chance de queimadas. Nesta terça, a máxima foi de 30,7 graus, enquanto a mínima foi de 17,1 graus. A previsão é que o tempo permaneça quente e seco nos próximos dias, o que favorece a piora na qualidade do ar e maior ocorrência de incêndios em áreas secas.
Grandes proporções
No início de agosto, outro incêndio, desta vez de grandes proporções, atingiu a vegetação do Morro do Imperador. O fogo teve início ainda pela manhã e se estendeu ao longo do dia, mobilizando 12 bombeiros militares, cinco veículos da corporação, um helicóptero e 20 mil litros de água para debelar as chamas. A estimativa é de que entre 40 mil e 50 mil metros quadrados de vegetação tenham sido consumidos pelo fogo, o que corresponde, aproximadamente, a sete campos de futebol.