Imagens geradas pelo Miss Brasil Gay Oficial
Bate papo com a cantora Pabllo Vittar
A repórter Júlia Pessôa bateu um papo com a cantora Pabllo Vittar momentos antes da apresentação. Em entrevista, a cantora revelou qual é a representatividade de ser artista, brasileira, LGBT e fazer sucesso em todo o mundo. “É muito grande, porque a gente leva os nossos sonhos, os nossos engajamentos, e também leva toda uma mensagem por trás do nosso trabalho. É uma mensagem de respeito, de aceitação e naturalização de quem somos, e tem uma galera incrível aí também que precisa ouvir essa mensagem. Então é bem legal estar aqui (no Miss Gay 2019).”
Confira a entrevista nos stories da Tribuna no Instagram.
Candidatas disputam título criado em 1976
Falta pouquíssimo para que a Miss Brasil Gay 2019, eleita no maior concurso do gênero no país receba sua faixa e coroa das mãos da vencedora de 2018, a belíssima Yakira Queiroz, que disputou o título pelo Ceará. Nesta edição, as 27 candidatas batalham não apenas pela faixa e a coroa recebidas na noite do glamorosíssimo concurso, mas pelo direito de entrar para o hall fundado por Chiquinho Mota, que criou o Miss Gay em 1976.
Em entrevista à Tribuna, o deputado federal David Miranda, um dos jurados do concurso, classificou o Miss Brasil Gay como um ato político: “Neste momento, o Miss Gay é um importantíssimo evento político também, como a Parada Gay de São Paulo, o maior evento político do mundo neste sentido.”
Para o estilista Dudu Bertolini, o concurso é um patrimônio brasileiro: “O Miss Brasil Gay é um patrimônio brasileiro, de resistência, criado em plena ditadura, mesmo quando não havia nem tanta diversidade reconhecida dentro da sigla LGBTQIA+. Ele exalta um padrão de beleza old school mas é muito mais que um concurso de beleza, é um legado da cultura e da história desta comunidade”, comentou.